Mulher foi assassinada no dia 20 de junho, na casa do suspeito
Sérgio Guenka, de 53 anos, morreu no Hospital Regional após passar mal na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. A morte foi constatada na segunda-feira (5). Sérgio foi preso em flagrante no dia 20 de junho após matar uma garota de programa com 36 facadas, no Bairro Santo Antônio.
A casa, segundo a delegada, era um ambiente completamente insalubre e cheio de referências religiosas. Cristiane foi morta em um quarto onde estava apenas um colchão sujo no chão e um guarda-roupas. O assassino confesso alega, em depoimento, que fez sexo com a mulher ali e, depois, foi até a cozinha, onde buscou faca para matá-la.
Sérgio foi preso em flagrante e, à polícia, deu duas versões: disse que “surtou” depois que a acompanhante recusou-se a fazer o programa sexual porque o achou muito feio. Depois, afirmou que chegou à conclusão que a profissional do sexo seria uma mulher impura, que a Bíblia dizia isso e que pessoas “assim” não deveriam sobreviver.
Cristiane Eufrásio Millan, de 42 anos, foi barbaramente assassinada com 36 facadas por Sérgio, no dia 20 de junho, um sábado. Somente na segunda-feira, dois dias depois do crime, foi que o homem ligou para a irmã e disse que havia matado uma mulher. Nesse meio tempo, Guenka levou “vida normal”.
Durante a investigação, um vizinho contou que viu quando Cristiane entrou na casa no sábado de manhã e que em seguida escutou uma música bem alta. “O som ficou no último volume, e ouviu gritos, mas a testemunha se defendeu dizendo que nunca imaginou que a mulher estava sendo esfaqueada ali”, disse a delegada Elaine Benicasa, na época dos fatos.