A sucessão de conjunturas recessivas que atacaram o Estado desde que assumiu, em 2015, não tirou do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a determinação de manter a sua gestão aprumada numa estratégia que combinasse retomada do desenvolvimento e o combate às crises. Com medidas severas no controle do custeio, Mato Grosso do Sul é há quase seis anos um modelo de superação e avanços na evolução social e econômica.
Ao cabo de medidas duras e até impopulares, o governo já acaricia novos avanços para manter o Estado nos trilhos do progresso e da inclusão. A reforma da previdência é um dos mecanismos que respondem pelo enfrentamento bem-sucedido das dificuldades. Com isso consegue feitos diferenciados, como manter os salários em dia e distribuir investimentos para todas as áreas nos 79 municípios.
A dois meses de terminar o sexto ano de gestão, o governo já tem reservado o 13º salário e projeta novas intervenções em obras e serviços. Um estudo preliminar do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que com as mudanças na aposentadoria, dentro de nove anos a despesa do Tesouro com pessoal vai chegar a valores abaixo dos que estavam sendo desembolsados em 2019 em termos reais (descontada a inflação). Sem essas alterações, isso só aconteceria nove anos depois, em 2045.
Mato Grosso do Sul está no grupo de 15 estados que conseguiram encurtar esse tempo aprovando individualmente mudanças mais profundas nas condições de aposentadoria. Os outros estados são: Rio Grande do Sul, Paraíba, Alagoas, Espírito Santo, Piauí, Sergipe, São Paulo, Goiás, Bahia, Ceará, Paraná, Pará, Mato Grosso e Acre.
RESULTADO
Com as contas em dia, Azambuja abriu uma enquete para decidir a data do pagamento do 13º. O servidor tem até o dia 10 deste mês para escolher a data que quer receber o abono natalino, entre os dias 1º e 20 de dezembro.