Aumento salarial contempla presidente, vice, ministros, senadores e deputados federais
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A partir deste mês, fevereiro, os ocupantes dos mais altos cargos da vida pública brasileira passam a contar com um acréscimo de 5,4% em seus vencimentos. Estão contemplados nesta planilha todos os representantes dos três poderes: o presidente da República, o vice-presidente, os ministros do Executivo, os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), os 513 deputados federais, os 81 senadores e o procurador-geral da República.
Esta é a última etapa do aumento aprovado pelo Congresso Nacional em 2022, para ser pago em parcelas. O novo valor representa o teto salarial do serviço público, que tem como referência a remuneração de um ministro do Supremo. No entanto, alguns servidores podem receber valores mais altos devido a auxílios e gratificações. Antes do acréscimo, os salários eram de R$ 44.008,52.
A aprovação do reajuste, no final de 2022, foi praticamente unânime. Apenas o Psol e o Novo, na Câmara, posicionaram-se contra o reajuste. Ao aprovarem a próprio aumento, parlamentares alegaram que não tinham reajuste desde 2014 e que tinham perdas de 60% com a inflação acumulada no período. Na ocasião, os congressistas equipararam seus vencimentos aos dos ministros do Supremo.
QUATRO FASES
O aumento foi planejado para quatro fases: em janeiro e abril de 2023, fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025. Nos dois últimos anos, os reajustes para integrantes da cúpula dos Três Poderes variaram entre 18% e 50%, superando a inflação acumulada de 10,4% no período. Assim, os ministros do STF e o procurador-geral da República tiveram reajuste de 18% desde 2022, quando recebiam R$ 39.293,32.
Deputados e senadores foram reajustados em 37% (seus salários eram de R$ 33.763,00 havia dois anos). O presidente da República, vice e ministros de Estado tiveram um aumento de 50%, partindo de R$ 30.934,70. Em 2022, o Congresso estimou um custo de R$ 25 milhões para 2025, incluindo R$ 20,2 milhões para a Câmara, R$ 3,5 milhões para o Senado e R$ 1,3 milhão para o Executivo.
Diante dos números dos três poderes, a grande massa de assalariados está tentando saber qual a mágica para fazer com que seu holerite ao menos pare de emagrecer. O salário mínimo desde o dia 1º de janeiro passou a ser de R$ 1.518. Era 1.412,00 e teve um reajuste de 7,5%. Mas ainda está a anos-luz dos privilegiados holerites brasilienses.