Fenômeno não precisa de instrumento óptico para ser observado, mas terá uma cobertura baixa do nosso satélite natural. Veja como ele acontece
Nesta terça (17), espectadores de todo o país poderão observar um eclipse parcial da Lua.
O fenômeno, que também será visível na América do Norte (exceto no Alasca), na Europa, em grande parte da África, da Ásia Ocidental e partes da Antártida, acontece quando o nosso satélite natural e o Sol estão em lados opostos da Terra.
Mas você sabe como funciona esse tipo específico de eclipse?
Durante um eclipse lunar, é a sombra da Terra que obscurece a Lua. E essa sombra tem dois tipos: a umbra e a penumbra. Veja a imagem abaixo:
A umbra é a sombra escura que não recebe nenhuma luminosidade do Sol. Já a penumbra é a sombra clara que ainda recebe luminosidade do Sol.
Quando a Lua entra na penumbra, temos o eclipse lunar penumbral e quando ela vai entrando na umbra temos o parcial. Já o total acontece quando ela está totalmente mergulhada na umbra.
Por isso, nesta terça (17), os espectadores de todos os estados do país terão a chance de ver o segundo fenômeno: o parcial (se as condições climáticas ajudarem, claro).
Durante esta terça, o nosso satélite natural vai escurecer por um tempo, mas não desaparecerá completamente.
Isso porque, segundo plataformas especializadas, a Lua mergulhará totalmente na penumbra, mas apenas 3,5% (em média) de sua superfície será coberta pela umbra, resultando em uma pequena porção do satélite que ficará “mordida”.