Bancada adrianista, folgada e feliz com a situação da cidade, agora está à caça do voto dos campo-grandenses
Responsáveis pelas autorizações que deram para a prefeita Adriane Lopes (PP) praticar os maiores estragos administrativos e financeiros na história da Capital sul-mato-grossense, os vereadores adrianistas fazem do recesso de meio de ano uma pausa continuada dos dias de inatividade em que colocaram o Legislativo no colo do Executivo. Contudo, a população está bem atenta e já começa a dar as respostas adequadas a quem elegeu para representa-la e defende-la, mas vem fazendo o contrário.
Como se precisassem tirar férias durante mais um ano que passam em pleno descanso, ausentes das necessidades e expectativas da população, os governistas agora dedicam-se à caça dos votos na esperança de ter mais quatro anos de boa vida na Câmara Municipal. Infestam as redes sociais e frequentam os bairros, chorando em velórios de gente que não conhece e cantando “parabéns” para aniversariantes que nem cumprimentavam. Com o perfil de “bonzinhos” ou “amigos”, fogem dos questionamentos críticos, entre os quais as medidas de blindagem e proteção do desgoverno local.
RESPOSTA IMPLACÁVEL
A resposta popular, entretanto, é implacável. E começa a ser dada nas pesquisas de opinião pública. Uma das mais recentes, com registro na Justiça Eleitoral, mostra que a intenção de voto dos campo-grandenses põe a esmagadora maioria dos atuais vereadores nas últimas colocações. Só um deles, Silvio Pitu, segundo o Instituto Ranking Brasil Inteligência, tem uma pontuação acima de 1%. Os demais patinam em posições inferiores, entre os quais o próprio presidente da Câmara, Carlão Borges (PSB), que vem com pífios 0,35%.
Não há como ignorar que este pobre e ridículo desempenho diante da opinião popular é consequência da postura subserviente dos adrianistas. Os mais de 900 mil habitantes desta cidade estão submetidos a um desgoverno dos mais catastróficos. Adriane conseguiu a proeza considerada impossível: piorar o que já era ruim no período em que seu parceiro Marquinhos Trad comandou os destinos da Capital.
Com o apoio de seus vereadores, a prefeita aprofundou ainda mais o abismo financeiro do Município. A prefeitura caiu na inadimplência por causa do empreguismo e outras formas de descaminho orçamentário, como os supersalários a servidores privilegiados, a folha secreta, o boicote aos direitos trabalhistas e as contratações suspeitas, entre outros criminosos drenos abertos à beira dos cofres públicos. Diante disso, o julgamento da população virá em definitivo quando forem abertas as urnas e cada um dos vereadores desta legislatura defrontar-se com a realidade do que fez com o seu mandato.