Governador destaca crescimento de MS acima da média nacional e anuncia novo municipalismo
O processo eleitoral não interfere e não vai interferir na condução administrativa do Estado. Com esta afirmação, o governador Eduardo Riedel (PSDB) disse que o planejamento estratégico de sua gestão tem entre os principais alicerces o conceito republicano, para que a política e a administração caminhem em seus próprios leitos, sem que um atravesse o outro.
Ao anunciar que o modelo municipalista se aprimora e se renova, o governador fez questão de enfatizar que o Estado continuará em parceria com todos os municípios. Frisou que o tratamento que é dado a todos os gestores se processa com igualdade, sem fazer distinções ou privilégios, sempre respeitando escolhas políticas ou partidárias de cada um.
“Cada coisa em seu lugar. É fundamental separar apoio político e apoio do Governo ao Município. Vamos continuar apoiando as cidades, as prefeituras, sem qualquer condição que não seja a parceria produtiva, responsável”, pontuou. Riedel salientou ser é um político que tem partido e não foge da sua responsabilidade neste quesito.
“Vamos percorrer os municípios conversando com os candidatos. A gente tem um grupo político e um partido. Em Campo Grande, o nosso pré-candidato a prefeito é o deputado federal Beto Pereira. Ele tem esta legitimidade, dentro do partido já existe esta consciência e esta análise. E então, naturalmente, a gente apoia sua candidatura”, sublinhou.
PROGRESSO E INCLUSÃO
Entre os pontos mais importantes das ações de governo para este e os próximos anos, Riedel citou o programa de investimentos municipalistas – infraestrutura, saúde primária, ensino e segurança, entre outros -, o fomento local e a atração de empresas, além dos empreendimentos estruturantes que o estado realiza e se completam com as obras de grande porte, como as que compõem a Rota Bioceânica e das indústrias de papel e celulose.
O compromisso de acabar com a pobreza foi renovado. Para Riedel, trata-se de uma meta possível e a ser alcançada, conforme ele defendeu durante o Fórum de Governadores Brasil Central e 2° Prêmio de Boas Práticas do Consórcio Brasil Central. “Estamos atravessando um bom momento econômico. O Estado cresce acima da média brasileira, tem um dos melhores índices de desemprego, o 4° menor do país, mas isso não nos permite acomodar em ter pobreza extrema”, analisou.
“A política pública tem que chegar, mas com distribuição de renda adequada para segurança alimentar, com novas opções de emprego e de renda. Fazemos a assistência emergencial, porém estruturada por ações para emancipação, para que as pessoas não vivam sempre na dependência do poder publico”, ponderou.
Riedel citou um desses programas, o “Mais Social”, que atende cerca de 60 mil famílias. “Entretanto, existem mais de 40 mil famílias invisíveis, que não estão em programa algum, que não têm acesso aos centros sociais dos municípios. Mas nós vamos chegar até elas e resgatá-las”, assegurou.
Segundo o governador, as obras são essenciais para alimentar as ações pela abertura de novas oportunidades de trabalho. Ele exemplifica com a ponte e outras obras da Bioceânica que estão sendo feitas entre o Brasil e o Paraguai, com participação do governo estadual. “Este ano vamos licitar um segundo terminal portuário em Porto Murtinho. No ano que vem teremos o final da construção da ponte, que mudará toda a geopolítica do Estado na América do sul em relação a outros países”.