Prefeita muda nome e caráter do Proinc, restaurando crédito e melhorando serviços públicos
A melhoria dos serviços públicos prestados pela Prefeitura de Campo Grande e a estrutura para que sejam executados estão entre os principais ganhos da gestão de Adriane Lopes (PP) com a criação do Primt (Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho). Mas esta solução contém um avanço dos mais significativos para a essência ética e política das instituições locais, porque elimina da administração o malfadado Proinc (Programa Assistencial de Inclusão Profissional).
Instituído pelo prefeito Marcos Trad (PSD), o Proinc deveria ser uma excelente alternativa para garantir a jovens e adolescentes oportunidades de trabalho e inclusão socioeconômica. Mas foi transformado em mais um dos mecanismos políticos do prefeito que queria ser governador. Ele não hesitou em fazer do Proinc um cabide de empregos e abrigar pessoas sem os perfis exigidos pelo programa, caracterizando o desvio de finalidades e jogando o dinheiro do contribuinte pelo ralo.
Assim, com a lei e o novo programa inclusivo a prefeita acaba com um dos canais de desvio de finalidades e desperdício de recursos que lhes foram deixados de herança financeira e administrativa. O Primt permite que funcionários de determinados serviços possam retornar ao programa após seis meses de encerramento do contrato. A decisão de Adriane teve o apoio dos vereadores, entre eles antigos fiéis da bancada que dava sustentação a Marcos Trad.
A prefeita disse que o Primt socorre uma necessidade operacional da prefeitura, tendo em vista a carência de pessoas para trabalhos de limpeza das ruas e é difícil encontrar interessados. A maioria dos parlamentares foi a favor da mudança, com uma ressalva: o aproveitamento de pessoal vale apenas para os tipos de serviços em que falta mão de obra.