Deputados estaduais debateram, durante a sessão plenária desta quarta-feira (29), o protagonismo de Mato Grosso do Sul e da Capital para a implantação da Rota Bioceânica, que tornará possível a integração sul-americana, conectando o Brasil aos mercados da Ásia-Pacífico e beneficiando diretamente, ainda, Argentina, Chile e Paraguai.
“Campo Grande passa a ser o protagonista desta rota, aqui tem a mão de obra, a logística, um porto seco, um terminal modal que pode ser modal. Acordo comercial com o Chile permitiu a ida da primeira carga de carne de Campo grande para o País, que quer exportar seu salmão”, afirmou o deputado Lidio Lopes (Patriota), que começou a falar do tema hoje. “Toda a parte de comercialização acontece nos municípios, quem conhece sobre gestão pública, sabe disso. Campo Grande é o segundo maior município consumidor do País de salmão, devido a colônia japonesa residente aqui”, complementou.
O deputado Paulo Corrêa (PSDB) destacou que não entende a mudança de nome da Rota Bioceânica, durante a viagem que aconteceu recentemente. “Estamos trabalhando e batalhando há muitos anos para que a Rota Bioceânica seja o nome da ponte, que está sendo construída passando por Porto Murtinho. Infelizmente, existe um trabalho para demeritar isso, a começar pelo nome de Rota de Integração Latino Americana [RILA]”, relatou.
O deputado estadual Zé Teixeira (PSDB) considera que a Rota Bioceânica trará benefícios a todos. “Eu entendo que essa Rota Bioceânica é uma grande obra, porque encurta a distância para os países asiáticos. Isso é muito significativo e quando barateia o frete, a mercadoria também chega mais barata. Que Deus abençoe para que essa estrada termine e tenhamos uma aduana forte em Porto Murtinho para trazer benefícios ao nosso Mato Grosso do Sul e ao País”, disse.
Educação
Lidio Lopes também falou do projeto “Juntos pela escola, Unidos podemos fazer mais”, é maior projeto de investimento de todos os tempos em Campo Grande. Primeiro a revitalização das 206 unidades escolares dos municípios, planejado com engenheiros e editores. Em janeiro, serão 100 novas salas de aula entregue, e outras 66 até abril de 2024.
Outro desafio a ser contemplado pelo programa é a instalação de ares-condicionados nas escolas municipais, para tanto, a energia limpa, fotovoltaica, será instalada para atender as escolas a tempo. E ainda a aquisição de parquinhos e material lúdico para todas as unidades de Campo Grande”, concluiu.