O ex-coordenador também foi denunciado pelo crime de corrupção passiva e recebida pelo Poder Judiciário em 28 de junho de 2024
Operação Oscurità desencadeada na manhã desta quarta-feira (31/7) cumpre seis mandados de busca e apreensão em dois municípios em Mato Grosso do Sul. O objetivo é desarticular quadrilha suspeita de desviar recursos públicos destinados à Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), em Campo Grande.
Além da capital, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) com apoio do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) realiza ações também em Camapuã.
Conforme as investigações, foi descoberto esquema criado para desviar os recursos em razão da grande quantidade de convênios firmados para o atendimento de pacientes ostomizados.
A partir do repasse do dinheiro, notou-se que desde de 2021 o ex-coordenador do Centro Especializado em Reabilitação da Apae, em Campo Grande, direcionava as compras realizadas pela entidade.
Ele utilizava dinheiro público para empresas fictícias criadas por ele mesmo, em nome de outra pessoa. A suspeita é que tenha desviado R$ 8.066.745,25.
Conforme a própria Associação, que auxiliou nos trabalhos, após o afastamento do investigado foi registrada grande redução nos custos das compras de produtos antes realizadas por ele.
O ex-coordenador também foi denunciado pelo crime de corrupção passiva e recebida pelo Poder Judiciário em 28 de junho de 2024.
Oscurità
O termo Oscurità, do italiano, significa obscuridade, adotado diante da pretensão do investigado de obter cidadania italiana e mudar-se, pedido formalizado após os desvios milionários que vitimaram o Estado e a Apae de Campo Grande.