Trio preso menos de 48 horas após furto é especialista em invadir prédios de alto padrão, segundo a polícia
Um apartamento no centro de Campo Grande, pertencente ao ex-governador Reinaldo Azambuja, foi invadido e roubado no dia 9 de junho de 2024. Joias e relógios foram levados do local. Três suspeitos foram presos em São Paulo menos de 48 horas após o crime. foi preso em condomínio de alto padrão em São Paulo (SP). A informação foi dada pelo delegado Pedro Henrique Pillar Cunha, delegado da Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros).
Os detidos são membros de uma quadrilha especializada em roubos a condomínios de luxo em todo o Brasil. Eles não conheciam Reinaldo Azambuja e o apartamento foi escolhido aleatoriamente. A investigação foi conduzida pela Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, com a ajuda da Polícia Civil de São Paulo. Parte dos itens roubados foi recuperada.
Os criminosos entraram no prédio como se fossem moradores ou visitantes. Eles usaram a escadaria de incêndio para chegar aos andares mais altos. O apartamento do ex-governador fica no 18º andar de um prédio de 20 unidades. A invasão foi feita por uma porta de serviço. As imagens das câmeras de segurança do prédio e da cidade foram usadas para identificar os suspeitos. O carro usado pelos bandidos foi encontrado pela polícia. Este tipo de invasão não é comum em Campo Grande.
Os três presos têm entre 20 e 30 anos, viviam na capital paulista e a princípio, nunca tinham agido por aqui.
“É uma quadrilha especializada em furtos de prédios. Não foi uma ação direcionada àquele apartamento. Eles vêm de outros estados, procuram apartamentos de luxo e a partir daí, tento alguma forma de entrar no local. Vão até o último andar e vão tentando perceber qual unidade está desocupada. Não aconteceu nada direcionado a essa vítima. Eles agem assim em qualquer lugar que seja. Por tentativa e erro”, afirmou Pedro Cunha.
Os bandidos deixaram o local a pé e quadras depois, entraram em um veículo. O carro foi encontrado pelo trabalho de inteligência. A partir daí, foi possível identificar, prender os três homens e recuperar parte dos objetos furtados.
O delegado completa que o grupo tem experiência e consegue “trabalhar” sem fazer alarde. Entram nos prédios como se fossem moradores ou visitantes, arrombam portas sem serem ouvidos e deixam os condomínios com os pertences furtados colocados em bolsas encontradas no próprio apartamento. “Há uma expertise no intuito de tentar ludibriar, disfarçar sem o menor alarde. Usam roupas de grife, têm boa aparência”.
Conclusão:
Este tipo de invasão não é comum em Campo Grande, segundo Roberto Guimarães, delegado que também participou do trabalho investigativo. “Não é corriqueiro ainda e espero que não venha a ser. A resposta que a Polícia Civil está dando, através do Garras, é essa”, afirmou sobre a rapidez em resolver o caso.
A Polícia Civil agiu rapidamente e prendeu os suspeitos, recuperando parte dos itens roubados. Este caso demonstra a importância de se ter medidas de segurança em condomínios de luxo.