O HC, que envolve todos os presos na operação, está sendo analisado pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul
O futuro de Francisco Cezário de Oliveira, ex-presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), ainda é incerto. Preso desde maio por desvio de R$ 6 milhões da entidade, ele tenta reverter a situação através de um Habeas Corpus (HC) que está sendo analisado pela Justiça nesta semana.
Cezário foi preso no dia 21 de maio durante a Operação Cartão Vermelho, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
Ele e outros membros da FFMS são acusados de desviar mais de R$ 10 milhões da federação.
As investigações apontam que o grupo utilizava práticas como “smurfing” e “layering” para ocultar a origem do dinheiro ilícito.
Cezário conseguiu liberdade provisória no dia 21 de junho após sofrer um princípio de infarto.
O HC, que envolve todos os presos na operação, está sendo analisado pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
O julgamento pode confirmar a soltura de Cezário e manter medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, ou colocá-lo novamente atrás das grades.
A decisão deve ser proferida nos próximos dias.
Se Cezário voltar para a prisão, será um duro golpe para seus planos de retomar a liderança da FFMS.
A decisão da Justiça também poderá influenciar a situação dos demais presos na operação.
O caso segue sendo acompanhado de perto pela sociedade sul-mato-grossense, que espera por um desfecho justo e exemplar.
Ainda não há data definida para a audiência de julgamento do HC. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul se manifestou contra a concessão da liberdade provisória a Cezário.
A defesa do ex-presidente da FFMS argumenta que ele não oferece risco à sociedade e que sua saúde precisa de cuidados especiais.