Leonardo da Silva Lima também perdeu o poder familiar por conta do crime cometido em fevereiro deste ano
Em um julgamento que comoveu a cidade, Leonardo da Silva Lima, de 39 anos, foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado por assassinar sua ex-mulher, Joelma da Silva, com nove facadas. O crime bárbaro ocorreu no dia 21 de fevereiro deste ano, no Núcleo Industrial do Indubrasil, em Campo Grande.
Durante o julgamento, que aconteceu na terça-feira (15), Leonardo tentou minimizar sua culpa, alegando não se lembrar dos detalhes do crime devido ao consumo excessivo de álcool. No entanto, as provas apresentadas pelo Ministério Público foram contundentes, e o júri popular o considerou culpado.
Além da pena de prisão, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida determinou que Leonardo pague uma indenização de R$ 14.120,00 aos cinco filhos de Joelma, dos quais dois são seus. O agressor também perdeu o poder familiar.
Relembre o caso
Joelma foi brutalmente atacada com nove facadas, sendo três no rosto, cinco nas costas e uma no tórax. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. Vizinhos relataram ter ouvido os gritos de socorro das filhas de Joelma e encontraram a mulher já sem vida.
Leonardo fugiu do local do crime, mas foi preso horas depois. Em seu depoimento, ele confessou o crime e alegou que havia discutido com Joelma. A vítima havia retirado uma medida protetiva contra o agressor, mas decidiu reatar o relacionamento.
O caso chocou a cidade de Campo Grande e reacendeu o debate sobre a violência contra a mulher. A morte de Joelma expõe a fragilidade das mulheres que sofrem violência doméstica e a importância de políticas públicas para combater esse crime.
A condenação de Leonardo da Silva Lima é um passo importante na luta contra a violência doméstica. No entanto, é preciso que mais seja feito para prevenir e combater esse tipo de crime. É fundamental que as mulheres tenham acesso à justiça e que os agressores sejam punidos com rigor.