Nayara Maria desapareceu em 2021 e teve seu corpo enterrado em uma fossa de uma residência que só foram encontrados em 2022; autor foi indiciado
A Delegacia de Polícia Civil de Rio Brilhante concluiu, nesta segunda-feira (11), o inquérito sobre o desaparecimento de Nayara Maria da Silva, 27 anos, e confirmou que a ossada encontrada em uma fossa no dia 20 de setembro do ano passado, no Bairro Antônio Barbosa, na cidade a 161 km da Capital, é da jovem. Emanuel Rufino Alves de 57 anos foi indiciado pelo homicídio.
Segundo divulgado pela polícia, a identificação da ossada só foi possível com o trabalho e o resultado do exame antropológico realizado pelo IML (Instituto Médico Legal) de Dourados, que confirmou se tratar de uma ossada humana pertencente a pessoa do sexo feminino com altura e idade compatíveis com Nayara.
Durante as investigações, os policiais encontraram o pai biológico da jovem morando em Campina Grande, na Paraíba, e com uma força-tarefa montada com apoio da Polícia Científica da Paraíba, foi possível coletar o material genético para verificar para confrontação com os restos mortais encontrados em uma fossa.
Após coletar depoimentos e indícios que garantiram a segurança em afirmar que a ossada seria de Nayara, a polícia começou a procurar pelo suspeito do homicídio e chegou até Emanuel, que matou a jovem por causa de um desentendimento envolvendo drogas.
Ele foi indiciado pelos crimes homicídio qualificado por motivo fútil e ocultação de cadáver.
Emanuel está recolhido no Estabelecimento Penal Masculino de Rio Brilhante pelo assassinato do ex-presidiário Jacson Senher Alcântara, 30. Baleado no rosto no dia 3 de dezembro de 2021, Jacson morreu nove dias depois no Hospital da Vida, em Dourados.
Atualmente ele está detido no presídio de Rio Brilhante e negou os fatos ao ser interrogado.