Nesta quarta-feira a Polícia Penal esteve no Presídio de Dourados
A Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária) e a Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública) iniciaram a quinta fase da Operação Mute, que segue até a próxima sexta-feira (26). Nesta quarta-feira, a Polícia Penal de Mato Grosso do Sul esteve na PED (Penitenciária Estadual de Dourados).
As ações no MS estão sendo coordenadas pela Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) e pela Diretoria de Operações da Agepen. No primeiro dia da Operação, foram realizados pente-fino também no Estabelecimento Penal de Corumbá. Os resultados das vistorias serão divulgados pela Senappen após a Operação.
Segundo a Agepen, em nível nacional, esta fase da Operação Mute abrangerá 107 unidades prisionais em todo o país. Com as fases anteriores, espera-se que ao final desta quinta fase sejam apreendidos mais de 4 mil celulares em todos os estados participantes, enfatizando a relevância desta operação como uma das maiores realizadas pela SENAPPEN no combate ao crime organizado. Estima-se também a retirada de mais de 1.700 objetos perfurocortantes das celas.
Mais de 16.700 policiais penais estarão envolvidos na operação, atuando em mais de 350 unidades prisionais onde estão custodiadas cerca de 300 mil pessoas privadas de liberdade.
A Operação Mute destaca-se pelo envolvimento de múltiplos estados, pela quantidade significativa de policiais penais federais e estaduais e pela abrangência das unidades prisionais revistadas. As comunicações ilegais representam um problema nacional com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos, e a Dipen (Diretoria de Inteligência Penitenciária) propõe medidas para implementação de rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais em colaboração com outras forças no enfrentamento deste desafio no sistema prisional nacional.
A operação MUTE está sendo realizada em todas as unidades federativas através de mutirões de revistas, focando na remoção prioritária de celulares dos principais estabelecimentos penais do Brasil, coordenados pela Coordenação de Projetos e Inovação – COPIIN/DIPEN/SENAPPEN e pelas agências de inteligência das polícias penais estaduais participantes da operação.