Recurso definido na atual LOA (Lei Orçamentário Anual) de 2022 é de R$ 264 milhões para a universidade; Rose pretende aumentar valor o vinculando ao que for arrecadado
Fortalecimento da pesquisa, ampliação estrutural e abertura de mais vagas e cursos. Essas são necessidades latentes e sempre reivindicadas na Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) que a candidata a governadora Rose Modesto (União Brasil) já se propôs a solucionar com ações efetivas e firmes, diferente do cenário atual.
No campo da pesquisa, o programa Ciência na Prática deve focar no fomento de mais pesquisas dentro dos campi da Uems. Já a expansão das unidades da instituição ganha destaque por pretender implementar novas tecnologias na educação superior, facilitando o acesso a esse grau de instrução no Estado, chegando onde nunca alcançou antes.
Contudo, tudo isso depende de investimento, o qual Rose já se comprometeu a fazer como governadora. A universidade deve ganhar mais autonomia em sua gestão com a vinculação do orçamento da instituição ao que for arrecadado pelos cofres estaduais.
É fácil entender: um período de discussão será aberto no início da gestão para que, ali, se defina em conjunto com professores, alunos e integrantes do governo o percentual anual a ser repassado para a Uems em regime de obrigatoriedade.
“Já existe a previsão de aumento da arrecadação, mas o retorno em investimentos não acompanha. Precisamos corrigir isso, e um dos instrumentos é definir esse percentual. Quanto mais arrecadar, maior ficará o orçamento da Uems, pois ele sempre corresponderá a esse percentual”, explica Rose Modesto, que é professora formada em História.
Hoje, o orçamento da Uems está na casa dos R$ 264 milhões, um valor bastante inferior ao do investimento feito pela União na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) – ali se aplica quase R$ 1 bilhão anualmente, segundo dados da Transparência.
A quantia destinada à Uems é, por exemplo, semelhante a de uma licitação aberta em abril pelo Governo do Estado para a aquisição temporária de equipamentos de som, tela de LCD, estrutura em geral para palcos, entre outros, para a realização de eventos públicos. O pregão fechou em R$ 220 mil, aproximadamente, após ser lançado na faixa dos R$ 278 milhões.