Aumento nas tarifas de energia elétrica e educação impulsionam índice na capital sul-mato-grossense.


Em fevereiro de 2025, Campo Grande apresentou uma inflação de 1,62%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este percentual posiciona a capital de Mato Grosso do Sul como a segunda maior inflação regional no país durante o mês, ficando atrás apenas de Aracaju, que registrou 1,64%. A média nacional para o período foi de 1,31%, a maior para um mês de fevereiro desde 2003, quando atingiu 1,57%.
O aumento expressivo em Campo Grande deve-se, principalmente, ao reajuste de 16,80% na energia elétrica residencial, que impactou significativamente o índice local. Além disso, o setor de educação contribuiu para a alta inflacionária, com reajustes anuais nos preços dos cursos regulares: pré-escola (8,41%), ensino fundamental (7,61%), ensino médio (7,41%) e creche (7,28%).
No acumulado do ano, o IPCA de Campo Grande registra alta de 1,66%. Nos últimos doze meses, o índice atingiu 5,43%, superando a média nacional de 5,06% para o mesmo período.
A inflação nacional em fevereiro foi influenciada por aumentos nos grupos de habitação e transportes. O reajuste nas tarifas de energia elétrica residencial teve impacto significativo no índice geral, enquanto os combustíveis, especialmente a gasolina, também contribuíram para a elevação do IPCA.
Esses dados ressaltam a importância de monitorar os fatores que influenciam a inflação regional, visando mitigar os impactos no custo de vida da população de Campo Grande.