A avaliação positiva do mercado financeiro sobre o desempenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sofreu uma queda significativa, atingindo apenas 10%, conforme a pesquisa Genial/Quaest divulgada recentemente. Este índice já havia alcançado 65% em julho de 2023.


O levantamento, realizado entre 12 e 17 de março de 2025, entrevistou 106 gestores de fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os resultados indicam que 58% dos participantes avaliam negativamente o trabalho de Haddad, um aumento em relação aos 24% registrados em dezembro de 2024. Além disso, 32% consideram a atuação do ministro regular, ante 35% na pesquisa anterior.
A percepção de enfraquecimento de Haddad também cresceu entre os entrevistados: 85% acreditam que sua influência diminuiu, comparado a 61% em dezembro. Apenas 1% considera que o ministro está mais forte atualmente, enquanto 14% não percebem mudança em sua posição.
No que se refere à política econômica do governo, 93% dos entrevistados acreditam que está seguindo na direção errada, e 92% atribuem essa responsabilidade ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em resposta aos resultados, o ministro Fernando Haddad criticou o levantamento, questionando sua validade e a base amostral utilizada. Ele afirmou que uma consulta com 106 pessoas na Faria Lima não pode ser considerada uma pesquisa.
A pesquisa também avaliou o desempenho de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central desde janeiro. Ele recebeu avaliação positiva de 45% dos participantes, enquanto 41% consideraram sua atuação regular e 8% a classificaram como negativa.
Estado de Minas
Quanto ao governo Lula, 88% dos participantes da pesquisa de março o avaliaram negativamente, uma leve melhora em relação aos 90% registrados em dezembro. A avaliação regular subiu de 7% para 8%, e a positiva de 3% para 4% no mesmo período.
Foto capa:Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil