O vereador Carlão Borges (PSB), presidente da Câmara Municipal, redobra com os demais vereadores o empenho para fazer avançar e concretizar o projeto de criação da Renda Básica Emergencial Cidadã, destinada a auxiliar, durante a pandemia, a subsistência de famílias que estão em situação mais vulnerável e de maior risco social em Campo Grande. A comissão que irá elaborar o projeto, de autoria da vereadora Camila Jara (PT), acaba de ganhar mais dois representantes, os vereadores Beto Avelar (PSD) e Clodoilson Pires (Podemos).
No dia sete deste mês Camila apresentou sua proposta ao prefeito Marquinhos Trad (PSD), pedindo seu apoio. O prefeito aprovou e com esta sinalização a vereadora procurou dar andamento ao projeto. Marquinhos se comprometeu a formar um grupo do Executivo, com representantes da Procuradoria-Geral do Município, secretarias de Finanças e Orçamento, de Assistência Social, de Governo e de Cultura, da Agência Municipal de Habitação, de Assuntos Fundiários, da Defensoria Pública de MS e da OAB/MS.
AJUSTES
Assim, Executivo e Legislativo definiram suas comissões com a atribuição de ajustar as condições e metas da iniciativa. O projeto de lei, protocolado por Camila em março, prevê um auxílio a ser pago pela prefeitura durante três meses, no valor de R$ 300,00 mensais, para cerca de 32 mil famílias. Segundo a vereadora, a proposta foi baseada no exemplo de outras cidades, como Maricá (RJ) e Nova Lima (MG), que já adotaram a Renda Básica.
Segundo Carlão Borges, a sensibilidade dos vereadores e do prefeito é um suporte dos mais essenciais para socorrer famílias que passam por extremas necessidades por causa da pandemia. “Neste momento de grave situação social e econômica para milhares de famílias, é de suma importância que os poderes se somem e possam criar condições para assistir a quem precisa”, assinalou.