A cotação está no maior nível desde o último dia 13 de fevereiro. Apesar da alta desta segunda, a divisa acumula queda de 6,87% em 2025.
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O receio sobre uma alta da inflação em meio à expectativa de medidas que aqueçam ainda mais a economia pesou no mercado financeiro. O dólar ultrapassou a barreira de R$ 5,75, e a bolsa recuou pela segunda vez consecutiva.
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (24/02) vendido a R$ 5,755, com alta de R$ 0,025 (+0,43%). A cotação chegou a cair para R$ 5,71 por volta das 10h e operou próxima da estabilidade, em torno de R$ 5,73, na maior parte do dia. No entanto, subiu no fim da tarde até fechar na máxima do dia.
No cenário doméstico, a antecipação pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de que a economia gerou mais de 100 mil empregos formais em janeiro foi recebida com apreensão.
Apesar do bom desempenho do mercado de trabalho, o mercado financeiro se preocupa com um possível aumento de juros acima do previsto para segurar a inflação, o que derruba a bolsa de valores. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro só serão divulgados na quarta-feira (26/02).
No cenário internacional, as bolsas norte-americanas caíram nesta segunda, também influenciando as bolsas brasileiras.
Hoje (25/02) terça-feira, saem dados de confiança do consumidor dos EUA e o IPCA-15 de fevereiro no Brasil, dado considerado uma espécie de prévia para o índice oficial da inflação.