Com uma taxa de desocupação de 3,8% no segundo trimestre de 2024
Mato Grosso do Sul se destaca mais uma vez no cenário nacional ao apresentar a terceira menor taxa de desocupação do país, de acordo com os dados da PNADC-T (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral) divulgados nesta quinta-feira (15) pelo IBGE, referentes ao segundo trimestre de 2024 (abril, maio e junho) e compilados pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul).
Com uma taxa de desocupação de 3,8% no segundo trimestre de 2024, o Estado figura atrás apenas de Santa Catarina e Rondônia, consolidando-se como um dos líderes em empregabilidade no Brasil. De acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semadec, os dados do IBGE demonstram “uma redução significativa da taxa de desocupação, o que é positivo. Antes, estávamos com 4%, depois subimos para 5%, e agora atingimos 3,8%, colocando Mato Grosso do Sul como o terceiro estado com a menor taxa de desocupação do país. Isso é importante porque evidencia a dinâmica do mercado de trabalho, que se apresenta inicialmente pelo número de vagas abertas e depois pelo número de vagas ocupadas”.
O nível de ocupação também segue em alta, com 63,4% das pessoas em idade de trabalhar estando empregadas, o que coloca Mato Grosso do Sul na 4ª posição entre as unidades da federação. Este desempenho é ainda mais significativo quando comparado à média nacional, onde o Estado mantém uma diferença positiva de 3,1 pontos percentuais.
“É essencial destacarmos esse avanço que temos obtido no nível de ocupação. Isso indica que as pessoas aptas ao trabalho estão conseguindo emprego. Essa é uma questão fundamental. No entanto, o grande desafio ainda é a qualificação”, acrescenta Jaime Verruck.
Conforme os dados da PNADC-T, do IBGE, além dos indicadores de desocupação, Mato Grosso do Sul também apresenta avanços no combate à informalidade e ao desalento. A taxa de informalidade recuou para 31,8%, e o percentual de desalentados – aqueles que desistem de procurar emprego – é de apenas 1,1%.