A condição insalubre no estado é causada pelo acúmulo de queimadas na Bolívia, Paraguai, Pantanal e região Norte do Brasil. Moradores de vários municípios têm convivido há pelo menos cinco dias com uma densa névoa vinda dos incêndios
As queimadas no Pantanal de Mato Grosso do Sul forçaram o fechamento de escolas, deixando 18.100 estudantes sem aulas. A decisão foi tomada devido à densa fumaça que tomou conta da região. Ventos fortes e tempo seco, com umidade do ar abaixo de 10% agravaram a situação, tornando o combate às chamas mais difícil.
Para reforçar as ações, o Ibama enviou, pela primeira vez, uma meteorologista a Corumbá, área crítica dos incêndios, para auxiliar na análise das condições climáticas e orientar as estratégias.
A condição insalubre no estado é causada pelo acúmulo de queimadas na Bolívia, Paraguai, Pantanal e região Norte do Brasil. Moradores de vários municípios têm convivido há pelo menos cinco dias com uma densa névoa vinda dos incêndios. Veja no vídeo acima a situação de Campo Grande.
Entre quarta e quinta-feira (11 e 12), das 79 cidades do estado, 32 registraram focos de incêndios nas últimas 48 horas. Ao todo, o estado tinha 454 pontos de calor ativos nas últimas 48 horas. No começo desta semana, todo o estado ficou encoberto pelas fumaças dos incêndios.
Em Corumbá, cidade conhecida como “Capital do Pantanal”, o ar está cerca de 25 vezes mais poluído que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados são monitorados pela empresa suíça IQAir. A situação deve piorar neste sábado (14). A previsão de alívio gradual é para domingo (15)