Na tarde de ontem (5), amigos e familiares de Vinícius realizaram um protesto em frente ao Exército de Bela Vista, exigindo respostas e medidas para evitar que tragédias semelhantes se repitam
A morte do soldado Vinícius Ibañez Riquelme, de 19 anos, durante um treinamento do Exército em Bela Vista, no final de abril, continua a gerar comoção e questionamentos. A certidão de óbito do jovem atesta que a causa da morte foi “exercícios físicos rigorosos”, com registro de choque, necrose, distúrbio hidroeletrolítico, desidratação e síndrome infecciosa.
Durante exercícios físicos intensos, ocorre grande sobrecarga muscular, com liberação de enzimas que podem sobrecarregar os rins, levando à insuficiência renal aguda. Essa sobrecarga é agravada pela desidratação.
O exercício físico, especialmente quando combinado à desidratação, pode causar descontrole dos eletrólitos do corpo (sódio, magnésio, potássio, cálcio), como o potássio, essencial para o batimento cardíaco.
O desequilíbrio no sistema circulatório, causado pelos fatores mencionados, pode levar ao choque, caracterizado por alterações na pressão arterial e nos batimentos cardíacos.
A certidão de óbito também menciona necrose e síndrome infecciosa, que podem ter contribuído para o quadro fatal.
Na tarde de ontem (5), amigos e familiares de Vinícius realizaram um protesto em frente ao Exército de Bela Vista, exigindo respostas e medidas para evitar que tragédias semelhantes se repitam.
O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes, e a família de Vinícius busca justiça e esclarecimentos sobre as circunstâncias que levaram à morte do jovem soldado.
Este trágico acontecimento serve como um lembrete da importância de medidas rigorosas de segurança e acompanhamento médico durante treinamentos físicos, especialmente em ambientes que exigem grande esforço físico dos participantes.