Filiações ao PSDB e aproximação de forças sociais renovam o otimismo dos tucanos na Capital
A pré-candidatura do deputado federal Beto Pereira já não é mais um projeto único do PSDB. Além das sucessivas filiações que estão chegando, a aproximação de outros partidos e de forças políticas e sociais fortalecem a arrancada tucana, oferecendo ao pré-candidato novas doses de otimismo e ampliando sua rede de apoiadores.
O impulso que ele recebeu na Câmara Municipal, com o salto de sua bancada de dois para sete vereadores, associa-se à adesão de lideranças do movimento comunitário, entidades classistas e núcleos de trabalhadores de diversas áreas, entre elas a dos profissionais liberais e a dos esportistas. As filiações nestes segmentos têm sido constantes, segundo o parlamentar.
Também entra na conta deste crescimento o peso das lideranças do PSDB. O ex-governador Reinaldo Azambuja, o governador Eduardo Riedel, o coordenador político Sérgio de Paula, deputados federais e estaduais são peças decisivas e estratégicas na composição da engrenagem que sustentará política e eleitoralmente a campanha.
Matematicamente, Beto Pereira já tem ao seu lado a maioria dos partidos, sobretudo aqueles que não disputarão com chapa própria. Um deles é o PSB, cujas principais lideranças, o deputado estadual Paulo Duarte e o vereador Carlão Borges, já acenaram com a expectativa de uma aliança. A partir de abril e maio, Azambuja vai intensificar as conversas com alguns interlocutores de ponta no meio partidário, interessados num entendimento para fazer palanque comum.
Há mais partidos em torno da pré-candidatura de Beto, como o PSD, do senador Nelsinho Trad e do deputado Pedrossian Neto, e o Podemos, da senadora Soraya Thronick. Outro suporte precioso é a propaganda eleitoral no rádio e tevê. Apenas 12 partidos e federações têm tempo garantido na propaganda: PT/PCdoB/PV; PSDB/Cidadania; Psol/Rede; MDB; PDT; PL; Podemos; PP; PSB; PSD; Republicanos e União Brasil.