Para ex-governador, o povo quer gestores que respeitam dinheiro do contribuinte e não deixa obra inacabada
“Eu acho que nas eleições municipais o que devemos ficar de olho é no programa de governo dos candidatos, na capacidade que cada um tem de governar, com lisura e eficiência, entregando as obras e os serviços que a população espera e merece”.
Esta é, em síntese, a recomendação do ex-governador e presidente do Diretório Regional do PSDB, Reinaldo Azambuja, ao comentar o que espera das disputas sucessórias em Mato Grosso do Sul e quais as influências que podem guiar o eleitorado. Para ele, o voto é uma decisão soberana que cada cidadão ou cidadã toma, “levando em conta não somente suas expectativas pessoais, mas também de seus vizinhos, seu bairro, sua cidade, seu país”.
Nesta conjuntura, o voto vem sendo testado e qualificado ao longo do tempo, acompanhando o amadurecimento da democracia, segundo afirma Azambuja. O dirigente tucano salienta que numa disputa municipal a gestão das cidades impõe responsabilidades muito peculiares, entre elas o cuidado na elaboração estratégica da governança, com ênfase na transparência, na participação popular e na guarda exemplar do interesse, do patrimônio e das verbas publicas.
“Cada um tem de governar com lisura e eficiência, entregando as obras e os serviços que a população espera e merece”, afirma Reinaldo
ESTRATÉGIA VITORIOSA
Azambuja exemplifica com o sucesso de sua estratégia de governo, que mediante rigoroso planejamento soube ajustar o orçamento dentro das maiores e mais urgentes prioridades definidas pela população. Assim, em oito anos ele conseguiu avanços que ao assumir se considerava improváveis: rechaçou as crises e retomou o desenvolvimento; o Estado cresceu, gerou empregos e ele ainda concluiu as mais de 200 obras inacabadas que herdou.
Para ele, o modelo de gestão que os eleitores deste ano vão escolher deverá ser influenciado pela qualidade e realismo dos programas de cada chapa majoritária. Azambuja observa que a construção de boas parcerias e a gestão democrática e inclusiva também estão alinhadas entre as exigências de maior peso nos critérios de seleção do eleitorado.