Curtume no Núcleo Industrial, foi interditado no dia 26 de janeiro. O diretor Roberto Berger acabou preso por descumprir determinação
O curtume Berseba, localizado no bairro Núcleo Industrial em Campo Grande, foi interditado no dia 26 de janeiro por lançar dejetos sem tratamento no córrego Imbirussu. Um dos diretores da empresa, Roberto Berguer, foi preso e pagou fiança de R$ 7 mil para responder em liberdade ao inquérito.
A Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) já investigava o curtume. Em dezembro, uma denúncia anônima relatou o despejo de rejeitos no córrego sem tratamento.
A Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e a Polícia Civil realizaram vistorias no local. No dia 21 de dezembro, constatou-se que o sistema de tratamento não estava ativo e que havia uma saída clandestina dos rejeitos.
O curtume foi interditado no dia 22 de janeiro, com prazo de 72 horas para finalizar o beneficiamento do material em tratamento. No dia 26 de janeiro, a empresa descumpriu a determinação e continuou funcionando, o que resultou na prisão de Roberto Berguer.
O crime ambiental causou danos ao córrego Imbirussu e à fauna local. A empresa pode ser multada e responder por crime ambiental. A interdição impede a empresa de funcionar até que regularize a situação.
O caso evidencia a importância da fiscalização e punição de crimes ambientais. Ações como essa são necessárias para proteger o meio ambiente e garantir a sustentabilidade.
A interdição do curtume Berseba e a prisão de Roberto Berguer são medidas importantes para responsabilizar os autores do crime ambiental e prevenir que outros casos semelhantes aconteçam.
A proteção do meio ambiente é um dever de todos e ações como essa demonstram o compromisso das autoridades com a sustentabilidade.