Senador lidera grupo congressual que trabalha pelo avanço das relações entre os dois países
Desde janeiro do ano passado, quando foi indicado para a presidência executiva do Grupo Parlamentar Brasil-China do Senado Federal, o senador Nelsinho Trad (PSD) vem dedicando-se intensamente ao fortalecimento das relações entre os dois países e incluindo no processo a presença de Mato Grosso do Sul por seus potenciais de desenvolvimento. Para ele, com os interesses recíprocos alinhados numa pauta colaborativa, grandes avanços econômicos, sociais e culturais podem beneficiar seus povos.
O empenho do parlamentar é notável, no sentido de contribuir com as gestões nacionais na ampliação dos negócios com o mercado chinês, já que o país oriental é o maior parceiro do Brasil. “Como presidente deste grupo, busco opoirtunidades para o agronegócio de Mato Grosso do Sul e para as empresas brasileiras”, salienta Nelsinho Trad.
Ele já afirmou que não vem economizando esforços para defender o aprimoramento das parcerias binacionais e vem atuando na interlocução das tratativas para ampliar a pauta de acordos, entre os quais o de livre comércio entre a Chiuna e o Mercosul. “Eu penso no que podem oferecer estes dois países, com gigantesco potencial, aos seus habitantes”, frisa.
DIREÇÃO
O senador está apontando uma direção das mais acertadas. Há mais de uma década a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Os números de 2022 indicam que, das 27 unidades da federação, 14 têm o país asiático como seu principal destino das exportações. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Em 2023, Mato Grosso do Sul detinha o oitavo lugar entre os maiores fornecedores de produtos aos chineses, à frente da Bahia, maranhão, Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia e São Paulo. De acordo com Nelsinho Trad, um avanço nas relações com a China fará esta posição evoluir de maneira significativa. “Estamos trabalhando para isso”, afirma.
No exercício da presidência do grupo parlamentar, Nelsinho Trad é um assíduo participante das diversas atividades com foco nos interesses sino-brasileiros. Foi assim, por exemplo, no ano passado, na celebração do Jubileu de Pérola da Cooperação Brasil-China (1993-2023), e em reuniões com autoridades chinesas, como embaixador Zu Quingqiao e os ministros Jing Hongjun e Wang Yi.