Cresce o número de adesões ao projeto do governo federal para atender pauta de segurança pessoal
Com 750.135 celulares registrados por meio do site ou aplicativo disponível na Play Store (Android) e na App Store (iOS), e incluídas 692.571 pessoas de confiança, o projeto Celular Seguro já tem mais de um milhão de usuários cadastrados. Esses números foram computados na manhã de segunda-feira, primeiro dia do ano.
Lançada há menos de duas semanas pelo governo federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a ferramenta já recebeu 7.005 alertas de usuários envolvendo perda, roubo ou furto de aparelhos. Vítimas de furto e roubo de dispositivos móveis podem bloquear o aparelho e aplicativos digitais com um único clique. As empresas que já aderiram estão descritas nos termos de uso.
O ministério esclarece que não há limite para cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado. Quem estiver cadastrado no Celular Seguro pode indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado.
É possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador. Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo.
O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra. Até fevereiro, as empresas de telefonia também passarão a efetuar o corte das linhas. O Celular Seguro funciona como um botão de emergência, que deve ser utilizado somente em casos de perda, furto ou roubo do celular. A ação garante o bloqueio ágil do aparelho e de dispositivos digitais. O ministério destaca que a ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio.