O Governo do Estado está fechando investimento da ordem de R$ 600 milhões em infraestrutura urbana nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, compreendendo obras de drenagem, pavimentação asfáltica, controle de erosão a acesso a conjuntos habitacionais. A informação foi transmitida pelo engenheiro Marcelo Miglioli, secretário de Infraestrutura, ao falar sobre essas ações na reunião do Conselho Estadual das Cidades, nesta semana, no plenarinho da Assembleia Legislativa.
Miglioli ressaltou a parceria estreita que o Governo mantém com as prefeituras municipais e com a bancada federal, “unindo forças para aumentar a capacidade de investimentos e multiplicar os benefícios para a população”. Em função das fortes chuvas desse início de ano, o secretário pontuou com mais ênfase os investimentos para promover a drenagem e combater a erosão nas cidades.
O secretário apresentou os números de investimento em cada município e relatórios fotográficos do antes e depois de várias cidades. “Estamos presentes, atendendo as prioridades e realizando fortes investimentos nas áreas urbanas em apoio às prefeituras”, salientou, destacando a vila Paraíso, em Naviraí, ameaçada por uma enorme voçoroca contida ao custo de mais de R$ 39 milhões de recursos próprios do Estado.
Depois da explanação, o secretário Marcelo Miglioli debateu com os membros do Conselho diversos cenários, gerais e específicos de cada comunidade.
Presidente do Conselho desde 26 de fevereiro, Miglioli assinala que o CEC/MS “nos dá subsídio, sob o olhar de quem está da porta para fora, que é a sociedade civil organizada. Nos debates percebemos claramente em todos os membros, uma preocupação muito grande em achar soluções, ao invés apenas de simplesmente apontar os problemas”.
O Conselho Estadual das Cidades é um órgão deliberativo com a finalidade de assessorar, estudar e propor diretrizes políticas fundiárias e de habitação, saneamento ambiental, trânsito, transporte e mobilidade urbana. Ele foi criado pela Lei 2.940/ 2004. O Conselho é formado por membros do poder público estadual, federal e municipal, pelos movimentos sociais, entidade de trabalhadores, de empresários, entidades profissionais, acadêmicas ou de pesquisas e organizações não-governamentais.