Com investimentos de R$ 6,6 milhões, o Governo de Mato Grosso do Sul leva mais desenvolvimento e qualidade de vida para os moradores da região do Núcleo Industrial do Indubrasil, em Campo Grande. As obras de pavimentação, drenagem e restauração das vias asfaltadas começaram no dia 17 de agosto e vão completar 48 mil m² de área, o equivalente a seis quilômetros. Além disso, outra obra emblemática na região será a rotatória do Outlet Premiun – no anel viário da BR-262 – que conta com investimentos de R$ 1,5 milhão e construção numa área de 3.800 m².
O diretor presidente da Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul), Emerson Pereira, avalia que a obra é fundamental para a melhoria da qualidade de vida dos moradores e também das indústrias que se instalaram no local. “Trata-se de uma obra muito aguardada, pois o polo já tem 40 anos de fundação e precisava de uma intervenção deste porte. Sem dúvida, fundamental para os trabalhadores da indústria e moradores da região. Acredito que dará um gás para o distrito, podendo atrair novos investimentos”, disse Emerson Pereira.
De acordo com a Agesul, as obras do Indubrasil foram iniciadas há duas semanas e já estão 5% executadas e no momento as equipes estão realizando a obra de drenagem de águas pluviais. A comerciante Michele Barreto, 43 anos, espera que o movimento de clientes melhore consideravelmente com esse investimento do Governo do Estado.
“Essa obra vai melhorar porque está feia a coisa por aqui. Muita poeira. O ônibus passava aqui na avenida, mas não passa mais. Vamos ver agora que está arrumando, parece que vai voltar tudo de novo. Até o pessoal que trabalha nas firmas aqui tem que descer nas ruas do outro lado. Estou muito confiante que essa obra vai melhorar nossa rotina e principalmente o movimento para os comerciantes que trabalham aqui, como eu”, declarou Michele.
O presidente da associação de moradores da Vila Manoel Seco Tomé, Ademir Bueno, 67 anos, disse que há décadas essa obra é aguardada por todos da região. “Tem pra mais de 20 anos que a gente espera o Poder Público fazer alguma coisa por nós aqui, com relação a esse asfalto. Eu moro aqui desde 1981 e lembro que no início foi feita só uma mão da avenida. Mas com o tempo nossa vila acabou esquecida. Quando chove a terra vira lama e no tempo seco a poeira faz um mal danado. Tem muita criança aqui e o movimento de caminhões é grande. Mas agora vai dar uma levantada no nosso pessoal. Acredito mesmo que vai melhorar a nossa vida”, afirmou.