Dados coletados e analisados pela Prefeitura, por meio do Núcleo de Pesquisas Econômicas, locada na Secretaria de Desenvolvimento Econômico evidenciam que Três Lagoas nesse primeiro trimestre de 2016 apresenta saldo positivo nas transações imobiliárias com uma movimentação de R$ 70,2 milhões nesse primeiro trimestre.
A posição consolidada de Janeiro fechou em R$ 20,9 milhões, seguido de fevereiro com R$ 21,3, crescimento real de 1,79% em relação ao mês anterior, e março seguiu a média de crescimento de 31,3% atingindo a marca de transações de R$ 28 milhões. O mercado imobiliário três-lagoense.
Um dado importante na análise do mercado imobiliário de Três Lagoas, e que merece uma ressalva, são relacionados aos registros das unidades habitacionais localizadas no Residencial Orestinho. Para a liberação dessas residências populares foram feitos registros nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2016.
Na metodologia adotada pelo NPE/TL para a análise das transações não estão inseridos os registros do programa habitacional do governo federal como “Minha Casa, Minha Vida”, já que são expressivos e atípicos no contexto de registro de imóveis. Os valores movimentados nas transações imobiliárias por programas habitacionais em Três Lagoas em janeiro foram de R$ 19,1 milhões, e em fevereiro com acréscimo de 78,2% chegando a marca de 34,1 milhões.
Em janeiro essa faixa atingiu R$ 10,7 milhões em transações imobiliárias, em fevereiro, as operações cresceram 11,6% na casa dos R$ 11,9 milhões. Em março as operações somaram R$ 12,3 milhões, na faixa de R$ 50 mil a R$ 500 mil, apresentando crescimento real de 3,11% em relação ao mês anterior.
Além do montante operacionalizado e movimentado no mercado imobiliário três-lagoense, outra vertente analisada neste primeiro trimestre de 2016 foi o número de transações, seguindo a mesma metodologia de segregar seis faixas de transações imobiliárias.
Em janeiro foram 84 operações de até R$ 50 mil, 72 em fevereiro e março foram realizados 36 registros de imóveis. Por outro lado, as operações de R$ 100 a R$ 200 mil, cresceram cerca de 56,6% atingindo 58 operações em março.
É neste mesma faixa (de R$ 100 a R$ 200 mil), que se concentra o maior volume financeiro de transações, qual seja, R$ 7,1 milhões. Na faixa aglutinada entre R$ 50 mil a R$ 500 mil, em janeiro somaram 89 operações de registros, em fevereiro 77, já em março com acréscimo de 29,8% atingindo a marca de 100 operações nessa faixa aglutinada.
A variação mensal do período como apresentado anteriormente, o saldo positivo fica para as faixas de operações acima de R$ 1 milhão, em fevereiro com a variação de 61% de acréscimo nas transações e em março 40,9%.
No entanto, é interessante notar que embora a faixa detentora de valores mais altos seja essa acima de um milhão, ela não detém o volume de operações, foram apenas quatro, que acumuladas no trimestre somaram R$ 23 milhões.
Por outro lado, as transações com valores entre R$ 50 a 500 mil são mais expressivas em volume e em número de registros uma vez que os dados apresentam 266 operações que atingiram a marca de R$ 30 milhões. (Asssomasul)