O governador Reinaldo Azambuja participou na manhã desta quinta-feira (3), no auditório da Receita Federal, da solenidade em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Contrabando, onde ocorreu a divulgação do estudo “As Rotas do Crime – as Encruzilhadas do Contrabando”.
Neste evento foi apresentado um estudo que mostra que em 2015 o Brasil perdeu R$ 115 bilhões com o crime de contrabando, que significa um crescimento de 15% em relação à 2014.
Para o governador, o combate a esse tipo de crime deve ser tratado com uma política de estado, buscando a redução da evasão de recursos que o contrabando causa ao País. “É preciso criar numa política de Estado séria de incentivo à região de fronteira, com a geração de emprego, renda e mais oportunidades para a população, isso sim vai reduzir a criminalidade nessas regiões”, disse.
Mato Grosso do Sul possui cerca de 1,6 mil quilômetros de fronteira seca, e faz divisa com o Paraguai e com a Bolívia, conhecidas rotas de contrabando. De acordo com o Departamento de Operações de Fronteira (DOF), nessa faixa entram no Brasil cerca de R$ 6,8 bilhões ao ano em produtos contrabandeados.
Ainda segundo as informações do DOF, em 2015 foram apreendidas 9 toneladas de confecções, 250 mil cartelas de medicamentos, 4 toneladas de brinquedos, 1,2 mil pacotes de suplementos, 1,4 mil quilos de agrotóxicos e 1 milhão de pacotes de cigarros, que somam um montante de 150 milhões em apreensões de contrabando e descaminho.
Por fim, o governador ressaltou que é preciso fortalecer todas as estruturas de segurança para reduzir o crime na fronteira. “Os crimes de fronteira devem ser combatidos, e para isso é necessário que o Governo Federal busque o fortalecimento das forças policiais, principalmente da Polícia Federal. Em Mato Grosso do Sul, em apenas um ano de governo, investimos mais de R$ 25 milhões nas forças de segurança, o que automaticamente contribuiu para a redução da criminalidade dentro do Estado”, finalizou.
Estiveram presentes no evento o presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), Luciano Barros, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Silvio Maluf, o comandante do Comando Militar do Oeste (CMO), general Paulo Humberto Cesar de Oliveira, o superintendente estadual da Polícia Federal, Ricardo Cubas César, e demais autoridades civis e militares. (Assessoria)