Droga era levada para os estados do Paraná e Santa Catarina; irmãos são alvos de operação nesta quinta-feira
Uma megaoperação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (17) desmantelou uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas entre Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Dois irmãos, líderes do esquema, foram presos, assim como outros integrantes da quadrilha. A operação, que contou com a participação de cerca de 250 policiais, cumpriu 137 mandados judiciais em diversas cidades dos três estados.
Dois irmãos estão na mira da Polícia Federal, que sai às ruas em mais uma ofensiva contra o tráfico de drogas e cumpre 137 ordens judiciais, em Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Os irmãos lideravam o esquema e adquiriam o entorpecente em Mato Grosso do Sul. Para distribuição, contratavam pessoas chamadas de “mulas”, que seguiam com a droga em ônibus interestaduais.
Entre os mandados, estão 46 de prisão temporária, 36 de busca e apreensão, 40 ordens de bloqueio de valores, 14 ordens de bloqueio de veículos e uma ordem de sequestro de imóvel. “Cerca de 250 policiais civis participam da operação, com apoio das polícias civis dos respectivos estados. Helicópteros fornecem suporte aéreo, e cães policiais auxiliam na busca por drogas e armas”, informou a Polícia Civil do Paraná.
Os mandados estão sendo cumpridos simultaneamente no Paraná nas cidades de Curitiba, Campo Magro, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, Pontal do Paraná, Piraquara, Araucária, Almirante Tamandaré e Telêmaco Borba; em Santa Catarina em Itapema, Barra Velha e Joinville; e em Campo Grande.
Os investigados são suspeitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, organização criminosa e posse ilegal de armas.
Investigações – As investigações começaram em novembro de 2023 pela Polícia Civil do Paraná e revelaram que dois irmãos lideravam o esquema. Eles adquiriam drogas de um fornecedor no Mato Grosso do Sul e distribuíam para cidades no Paraná e em Santa Catarina. A droga era transportada em fundos falsos de veículos e por “mulas”, pessoas pagas para transportar os entorpecentes em ônibus interestaduais.