Cooperação entre Brasil e Paraguai combate o narcotráfico na fronteira e protege comunidades indígenas
A 47ª edição da Operação Nova Aliança, maior operação policial de erradicação de plantios ilícitos de cannabis do mundo, foi encerrada nesta quinta-feira (3). A ação conjunta entre a Polícia Federal brasileira e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) resultou na destruição de mais de 680 toneladas de maconha, além de 223 hectares de plantações, causando um prejuízo estimado de 20 milhões de dólares ao narcotráfico.
Ao longo de dez dias, equipes de ambos os países percorreram áreas de cultivo de maconha no departamento de Canindeyú, no Paraguai, utilizando helicópteros e apoio de outras forças de segurança. Além de erradicar as plantações, a operação também destruiu 32 acampamentos utilizados pelos traficantes em áreas de reserva ambiental, impactando significativamente as organizações criminosas.
A escolha das áreas de atuação levou em consideração a presença de comunidades indígenas Aché e Guaraní Kaiowá, garantindo a proteção dessas populações e coibindo crimes ambientais. A operação também contou com o apoio do Ministério Público, da Força-Tarefa Conjunta e da Força Aérea do Paraguai.
Com os resultados da 47ª edição, o total de maconha erradicada em 2024 pela Operação Nova Aliança já ultrapassa 4.370 toneladas. Essa ação conjunta entre Brasil e Paraguai tem sido fundamental para combater o narcotráfico em sua origem, descapitalizar as organizações criminosas e evitar a entrada de grandes quantidades de drogas nos dois países.
A Operação Nova Aliança demonstra a importância da cooperação internacional no combate ao narcotráfico. Ao erradicar plantações de maconha e destruir acampamentos criminosos, a operação contribui para a segurança pública e a proteção do meio ambiente. No entanto, o combate ao narcotráfico é um desafio complexo que exige ações contínuas e coordenadas entre os diferentes órgãos de segurança.