As pessoas com suspeita da infecção são de Três Lagoas, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo e Jardim
Mato Grosso do Sul apresenta um número relativamente baixo de casos confirmados e suspeitos de mpox em comparação com outros estados brasileiros.
Dois dias após a mpox ser declarada emergência mundial pela OMS (Organização Mundial de Saúde), Mato Grosso do Sul segue com quadro considerado tranquilo quanto a doença. Até a manhã de hoje (16), o número de casos confirmados este ano, no Estado, é de 7 e há 4 em investigação.
As pessoas com suspeita da infecção são de Três Lagoas, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo e Jardim, segundo informou a gerente das ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), HIV/Aids e hepatites virais da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Alessandra Salvatori.
Já as confirmações ocorreram em Campo Grande (6) e em Ponta Porã (1). Mortes não foram registradas.
O material coletado para investigação dos possíveis novos casos, será analisado no Lacen-MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul). O resultado de cada um costuma sair em até quatro dias.
Embora sejam poucos os casos positivos e suspeitos no Estado, até o momento, Salvatori alerta para a nova cepa do mpox, a mais letal identificada desde que o vírus é conhecido. A variação perigosa não circula no Brasil, ainda.
“Faremos o monitoramento dos casos positivos para conseguir perceber quando a cepa vai começar a circular no nosso país, o que entendemos ser uma consequência que não tem como burlar”, falou a gerente. Essa identificação será feita por sequenciamento genético disponível em laboratórios de referência do Rio de Janeiro (RJ).
As autoridades de saúde estão monitorando de perto a situação e realizando sequenciamento genético para identificar possíveis novas variantes.
A nova variante é chamada de 1b. A que circulava isoladamente até então, e motivou a primeira declaração de emergência mundial da mpox em 2022, é a 2b.