Candidato à reeleição pelo PSB em Recife declarou R$ 2,6 milhões em bens; no ano passado, prefeito recebeu pagamento de seguradora por morte do ex-governador Eduardo Campos
Candidato à reeleição, João Campos (PSB), viu seu patrimônio mais que octuplicar desde que assumiu a prefeitura de Recife, há quatro anos. O motivo deste aumento é uma indenização proveniente do acidente aéreo que matou seu pai, o ex-governador e presidenciável Eduardo Campos, em 2014.
Em 2020, quando concorria ao Executivo pela primeira vez, João Campos declarou à Justiça Eleitoral R$ 242,7 mil em bens, que hoje valeriam R$ 316,4 mil. De lá para cá, a principal diferença em seu patrimônio é uma aplicação de R$ 2,5 milhões, que o prefeito não tinha quando foi eleito. Segundo a assessoria de Campos, o dinheiro aplicado é proveniente da indenização de uma seguradora por conta do acidente aéreo de seu pai.
Candidato à reeleição, João Campos (PSB), viu seu patrimônio mais que octuplicar desde que assumiu a prefeitura de Recife, há quatro anos. O motivo deste aumento é uma indenização proveniente do acidente aéreo que matou seu pai, o ex-governador e presidenciável Eduardo Campos, em 2014.
Em 2020, quando concorria ao Executivo pela primeira vez, João Campos declarou à Justiça Eleitoral R$ 242,7 mil em bens, que hoje valeriam R$ 316,4 mil. De lá para cá, a principal diferença em seu patrimônio é uma aplicação de R$ 2,5 milhões, que o prefeito não tinha quando foi eleito. Segundo a assessoria de Campos, o dinheiro aplicado é proveniente da indenização de uma seguradora por conta do acidente aéreo de seu pai.
Há quase dez anos, em 13 de agosto de 2014, Eduardo Campos morreu em um acidente aéreo em Santos, no litoral-norte de São Paulo. Ele estava no início de sua campanha eleitoral à Presidência, na qual teria a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, como vice.
Além do ex-governador, outras seis pessoas estavam na aeronave: o assessor Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), o fotógrafo Alexandre Severo Gomes e Silva, o staff de campanha Marcelo de Oliveira Lyra e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha.
Vice na chapa de João Campos, seu antigo chefe de gabinete Victor Marques (PcdoB) nunca disputou um cargo eletivo antes. Marques declarou ter pouco mais de R$ 500 mil em bens, sendo a maior parte (50%) de um apartamento.
Além do prefeito, outros quatro candidatos da capital pernambucana já estão registrados na Justiça Eleitoral. O nome indicado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), Daniel Coelho (PSD), teve um aumento de pouco mais de R$ 60 mil desde 2022, quando tentou se reeleger deputado federal. O ex-secretário de Turismo afirma ter R$ 962, 8 mil em bens que vão de aplicações, bitcoins a um apartamento.
A deputada estadual Dani Portela (PSOL) não declarou qualquer bem.