O acusado possui um histórico de diversas denúncias, incluindo ameaças, injúrias e violação de domicílio
O caso de Vinícius Maciel de Oliveira, autointitulado “profeta” e pré-candidato a vereador, apresenta um padrão preocupante de violência doméstica e descumprimento da lei. A análise aprofundada do caso revela os seguintes pontos cruciais.
A violação da cinta da tornozeleira aconteceu no dia 14 de julho, por volta das 20h04, e foi imediatamente comunicada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). No dia seguinte, o juiz Cezar Fidel Volpi determinou a prisão preventiva de Vinícius e mandou expedir o mandado.
Na decisão, o magistrado destacou que a liberdade provisória havia sido concedida ao acusado mediante algumas medidas cautelares, como comparecer em juízo sempre que intimado e a cada dois meses para comprovar seu endereço. Além de estar proibido de sair de casa das 21h às 5h todos os dias e frequentar bares e similares.
“Compulsando os autos, verifica-se que o investigado, mesmo ciente das consequências, optou por descumprir as medidas cautelares impostas, eis que rompeu o equipamento eletrônico a fim de impedir o devido monitoramento”, pontuou o juiz.
A ordem judicial foi cumprida nesta terça-feira, mas não há detalhes da prisão. No entanto, a defesa de Vinícius já entrou com pedido de revogação alegando que tudo não passou de um “mau entendido” e que o rapaz somente rompeu a cinta para evitar a dor que sentia na perna “buscando troca logo no dia seguinte”.
O acusado possui um histórico de diversas denúncias, incluindo ameaças, injúrias e violação de domicílio. Vinícius utiliza a religião como ferramenta para coagir e manipular a vítima, utilizando ameaças divinas para justificar suas ações.