Vereadores realizam audiência publica nesta segunda-feira e não sabem ainda como resolver o problema
A Câmara Municipal faz na manhã desta segunda-feira (15), a parir das 9 horas, uma audiência pública para discutir a falta de medicamentos na Rede Pública de Saúde de Campo Grande. Convocado pelos integrantes da Comissão Permanente de Saúde – composta pelos vereadores Victor Rocha (presidente), Professor André Luís (vice), Jamal Salem, Marcos Tabosa e Loester de Oliveira -, o evento desperta grande curiosidade e controversas expectativas.
Embora os parlamentares acreditem em desdobramentos resolutivos, a população em geral tem razões de sobra para duvidar. Muitas audiências já foram realizadas e nem todas produziram soluções concretas, como na recentemente convocada para discutir a desobediência da prefeita Adriane Lopes (PP) às leis que obrigam o Executivo a cumprir os direitos salariais dos servidores.
SEM DIÁLOGO
Várias categorias do funcionalismo publico estão prejudicadas, sem receber o adicional de insalubridade, que é um dos direitos fundamentais de grupos de servidores como da Guarda Municipal e os da Enfermagem. Para um dos líderes sindicais, o enfermeiro Ângelo Macedo, além de não pagar o que deve aos trabalhadores, a prefeita é avessa ao diálogo.
Sobre o principal argumento de Adriane para não pagar o adicional – ela garante que o caixa da prefeitura não suporta e nem pode se arriscar a ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal -, Macedo disse que a prefeita segue pagando altos salários e contratando para cargos de confiança. Enquanto isso, a maioria governista da Câmara mantém na “geladeira” o projeto que poderia, com emendas saneadoras, acabar com a famigerada folha secreta, um artifício administrativo criado para drenar verbas publicas com pessoal.