Uma campanha publicitária lançada nesta segunda-feira (3) reuniu em um mesmo filme as cantoras Elis Regina e Maria Rita, mãe e filha, por meio de inteligência artificial.
A propaganda usou a tecnologia deepfake para trazer Elis, morta em 1982, para 2023. No vídeo, as duas cantam “Como Nossos Pais”, de Belchior, enquanto dirigem em uma estrada lado a lado.
Vários famosos e anônimos ficaram comovidos com o encontro digital, mas o uso dessas tecnologias na música tem gerado polêmica. Conheça, abaixo, alguns casos recentes.
INÉDITA DOS BEATLES COM IA
Em junho, Paul McCartney anunciou que uma canção inédita dos Beatles gravada com o auxílio de inteligência artificial para restaurar a voz de John Lennon será lançada neste ano.
“Conseguimos captar a voz de John e torná-la pura por meio da inteligência artificial”, disse o ex-beatle. “Então, mixamos a gravação como faríamos normalmente. Isso dá algum tipo de margem de manobra.”
Sean Lennon, filho de John Lennon, explicou que a voz de seu pai não será recriada, conforme algumas especulações sugeriram.
De acordo com Sean, a tecnologia vai usar um vocal pré-existente, de uma demo em baixa qualidade, e vai limpá-lo e torná-lo nítido para a nova canção.
LENDAS DA MÚSICA ENVELHECIDAS
Em junho, um designer americano criou, por meio de inteligência artificial, imagens de como estariam hoje artistas que já morreram, como Kurt Cobain, Jimi Hendrix e Jim Morrison.