O vereador Clodoilson Pires voltou a lembrar na sessão de ontem (20) da Câmara Municipal de Campo Grande, a paradeira que está vivendo a prefeitura de Campo Grande, que não respeita os recursos advindos dos impostos municipais, que segundo ele “estão sendo jogados no lixo “, afirmou.
O parlamentar falou da caótica situação da atual gestão ao enumerar as obras no Centro da Capital. Ele aponta que a descontinuidade dos trabalhos torna evidente a falta de planejamento pelo executor da obra e também a falta de fiscalização por parte da Prefeitura. “O comerciante, que já foi penalizado há dois anos por conta da pandemia, agora, por conta das obras, é penalizado pela má administração”, afirmou Clodoilson.
Não é somente a área Central que tem sofrido com as obras inacabadas, antes, as reclamações têm vindo de toda a cidade. Clodoilson Pires exemplifica a fala com os casos da Emei abandonada no bairro Nova Campo Grande e a situação do Centro de Belas Artes“.
Ele ainda enumerou que Campo Grande tem 33 obras paralisadas. Os setores mais atingidos são a educação e a assistência social que são os pilares de qualquer gestão séria. A Folha de Campo Grande fez levantamento a dois meses e contou 35, contudo a assessoria do vereador informou que pegou a listagem atualizada.
Para ele a vergonha é que Campo Grande tem 8 mil crianças esperando uma vaga na rede municipal, ao comparar com Curitiba (PR), que “o trabalho do secretário de Educação é tão bom que os pais tiram os filhos das escolas particulares e buscam vagas na pública, aqui o que se vê que estão jogadas ao Deus dará”, disparou.
Na assistência social:
Reforma dos CRAS: Jardim Botafogo, Canguru, Zé Pereira, Guanandi, Vila Popular, Vida Nova e Vila Gaúcha.
Na educação:
Reforma da Escola Municipal Danda Nunes, construção das escolas na Vila Nathalia e Parati. Construção das EMEIS na Vila Popular, Talismã, Jardim Inápolis, Anache, Oliveira 3, Jardim Radialista, Moreninhas, Jardim Colorado e Jardim Serraville.
“Além disso, temos reformas em terminais, conclusões de estações de embarques/desembarques, corredores de transporte coletivo, reformas de parques, controle de enchentes, entre outros”, calculou.