A eleição para deputado estadual parece seduzir alguns vereadores campo-grandenses que já conversam com os partidos e articulam nos bastidores candidaturas à Assembleia Legislativa na Eleição 2022.
Dos 29 vereadores, oito estão de olho no parlamento estadual, mas a confirmação depende das convenções e do que os respectivos partidos vão decidir quanto ao pleito eleitoral. São eles: Betinho (Republicanos), Coronel Alírio Villasanti (PSL), Otávio Trad (PSD), Tiago Vargas (PSD), Valdir Gomes (PSD), Beto Avelar (PSD) e Zé da Farmácia (Podemos), William Maksoud (PTB) e Jamal Salen.
Presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, conhecido como Carlão (PSB), comenta que o objetivo é ‘continuar como vereador’, no entanto, se o partido entender que se trata de um ‘bom quadro’, ‘com certeza disputarei’.
Otávio Trad afirma que pelo trabalho desenvolvido pela capital ao longo da experiência dos três mandatos ‘há sim uma preparação e a possibilidade de disputar o legislativo estadual”. Tiago Vargas vai tentar vaga de deputado estadual. “Meu partido me convidou, estou pensando se devo sair”.
O vereador Willian Maksoud avalia disputar para deputado estadual. Reunião na primeira quinzena de fevereiro definirá esse e outros assuntos, segundo o parlamentar. Valdir Gomes (PSD) sinaliza para a disputa, sairá para deputado de MS. O vereador Zé da Farmácia (Podemos) disse que será candidato a deputado estadual. Há rumores sobre A candidatura de Beto Avelar, homem forte do prefeito na Câmara que é apontado pelo colegas como provável candidato.
O vereador Betinho, afirma que, a princípio, se coloca como pré-candidato a deputado estadual. Mesmo acontece com o Coronel Villasanti, priorizando áreas como saúde, transporte coletivo, trânsito e segurança pública. Jamal Salem (MDB) é pré-candidato tanto a estadual quanto a deputado federal.
CANDIDATURAS FAZEM PARTE DE UMA ESTRATÉGIA PARA MANTER ATIVO O ELEITORADO
As candidaturas de vereadores aos cargos estaduais são comuns. Fazem parte de uma estratégia para tentar manter ativo um eleitorado ou mesmo para atender a interesses dos partidos para turbinar a votação das chapas.
Repetir as candidaturas a cada dois anos acaba sendo um processo natural, no entender de especialistas. Por vezes, o parlamentar nem tem pretensões reais de eleição.
Ele usa o pleito de deputado como uma espécie de “teste” para firmar ou testar o próprio nome junto ao eleitorado -, aproveitando que não perderá o mandato em caso de derrota.