Durante evento realizado no hotel Deville, em Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (7), a deputada federal Rose Modesto (PSDB) anunciou sua pré-candidatura ao Governo de Mato Grosso do Sul.
O lançamento da pré-candidatura, provavelmente segundo ela no União Brasil foi transmitido pelas redes sociais. “Já está certo com Luciano Bivar Presidente nacional do partido), mas o União Brasil deve se fundir com o DEM, além disso a janela partidária começa em 1º de março, até lá tudo se resolve. Rose lembrou da pandemia da Covid-19, disse ter perdido a avó materna e quatro primos para a doença. A pré-candidata ainda mandou um recado: “Não vou me juntar com os grandes para prejudicar os pequenos”.
Além disso, Rose afirmou que vai deixar o PSDB, sigla que ela faz parte desde 2007. “Deixo amigos no PSDB”, mas vou responder ao chamado. Esta candidatura não é minha, ela vem de um sentimento e vou com coragem atendê-lo”.
A parlamentar ressaltou a importância da mulher frente ao executivo e um dos pontos que levantou foi sobre o feminicídio. Ela apontou que os casos em Mato Grosso do Sul são grandes e uma mulher tem olhar mais sensível à causa.
A pré-candidata afirmou ainda que Mato Grosso do Sul já teve 11 governadores e trabalha para ser a primeira mulher a entrar na lista histórica. “Quero participar, contribuir, não quero inventar a roda, mas sim, fazer a roda girar”, disse.
Ainda segundo a pré-candidata, não se reduz desigualdade sendo de esquerda ou direita. “A gente combate desigualdade, com sustentabilidade, sem populismo barato”.
Ela ambém falou que a mulher tem capacidade de estar em qualquer espaço, inclusive frente ao comando do Estado. “Gosto de cuidar, minha história na política mostra minha força, e é isso que precisa ter. Força e fé”, declarou, lembrando que as batalhas políticas foram vividas com tanta intensidade devido às dificuldades vividas de quando era criança.
Questionada sobre a pré-candidatura a vice, Rose afirmou que isso precisa ser construído, até 2 de abril — período que encerra a janela partidária. “Não existe nome tradicional. Não funciona mais entrar numa sala com cinco ou seis caciques, no ar-condicionado e definir o vice. Isso muda a cada eleição”.
Rose afirmou ainda que todas as pesquisas mostram seu nome como possibilidade e as alianças também serão definidas até a janela partidária. “Estarei atenta a ter aliança com partidos, mas o nome que colocar à disposição como vice e Senado, tem que encontrar ressonância com a população de Mato Grosso do Sul. Vamos fazer escolha no momento certo”, disse.
Sobre a campanha que virá, ela disse que vai com lisura, mas se o clima esquentar, “nãovou me encolher, pode vim quente que estou fervendo”, concluiu.