Malha viária de Mato Grosso do Sul será reestruturada com investimentos de R$ 476,4 milhões em três regiões
A malha viária de Mato Grosso do Sul, que já está entre as melhores estruturadas do País, continua sendo alvo de investimentos que o governo de Eduardo Riedel (PSDB) considera estratégicos. O governador acaba de autorizar a abertura de licitações para iniciar quatro frentes de obras em três regiões: Grande Dourados, Norte e Sudoeste.
No total, serão desembolsados R$ 476 milhões 466 mil 609,87. A Agência de Gestão de Empreendimentos (Agesul), vinculada à Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seilog), confirmou que todas as estradas desta planilha são estaduais, mas servidas por eixos de conexão com as rodovias federais. Assim, conforme projeta o governo, o Estado compõe o mapa de corredores de escoamento de riquezas e integração.
QUALIFICAÇÃO
“Estamos abrindo, restaurando e pavimentando trechos estratégicos, facilitando o escoamento da produção, promovendo rotas mais seguras para a população e acrescentando qualidade ao desenvolvimento econômico e social do Estado e do País”, disse Riedel. Uma das obras inclui melhorias e restauração do pavimento na MS-276, no trecho de 30,8 km entre o final do perímetro urbano de Indápolis e início do perímetro urbano de Deodápolis. O projeto abrange os municípios de Dourados, Fátima do Sul e Deodápolis e terá um investimento de R$ 83.813.236,46.
A restauração da MS-436, no trecho entre Camapuã e Figueirão (na ponte sobre o Ribeirão da Pontinha) e a entrada da Rodovia MS-223, com 49,9 km, absorverá recursos de R$ 102.860.085,88. Para a implantação e a pavimentação de 31,1 km da MS-347, incluindo obras de arte especiais no trecho entre a divisa de Dois Irmãos do Buriti e Anastácio e a entrada da BR-419, serão desembolsados R$ 155.713.395,36. Esta obra vai abranger os municípios de Anastácio e Nioaque.
Por fim, serão restaurados e reestruturados os 61,6 km da MS-436, da entrada da BR-060 até o limite municipal de Camapuã e Figueirão. O custo foi estimado em R$ 134.079.892,17. De acordo com Eduardo Riedel, todas as obras fazem parte das prioridades que foram definidas pelo modelo municipalista de gestão.