O pré-candidato do PSDB ao governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, estreia na corrida eleitoral neste ano, e já avisou que fará uma campanha propositiva, com discussões profundas a cada item de interesse dos sul-mato-grossense. “Com experiência adquirida nos últimos sete anos no primeiro escalão do governo do Estado entendi que e o eleitor busca um perfil de gestor, sem populismo ou coronelismo, que traga resultados capazes de mudar a vida de cada um, é nessa toada que vou centrar minha campanha”, afirma.
Mesmo com o ‘know how’ em gestão comprovado declara que irá percorrer os 79 municípios do Estado para preparar o plano de governo. “Quando você chega a uma cidade é muito importante essa atitude de conversar com muita gente, porque você percebe o município. Entende as dinâmicas, as angústias que essas pessoas têm, suas expectativas. Tudo isso vai traduzindo sentimentos que podem se tornar ações concretas para um plano de governo.”
Riedel afirma ser capaz de atender os anseios do eleitorado por ter o perfil de gestor que entrega resultado. “A educação é uma área prioritária e existem várias ações. Metade dos alunos do Estado tem educação em tempo integral. Essa modalidade parece uma coisa simples, mas é um desafio enorme deixar o aluno três quartos do dia na escola. Requer investimento em profissional, grade curricular e infraestrutura” conta. “Das 347 escolas, já reformamos mais de 250 integralmente para absorver essa transformação do ensino. A tecnologia também é prioridade. Muitas vezes, a sociedade já está digital em vários aspectos e o governo está no analógico”, ressalta.
Na história recente, os últimos governadores não conseguiram fazer o sucessor em MS, sem o fenômeno político de transferência de voto. “O governo do qual participei ter partido para uma gestão municipalista, sem olhar qual partido o prefeito pertence, com investimentos substanciais nas cidades é um bom indicativo que trago na capacidade de conduzir as políticas públicas”, reitera.
Riedel explica, que MS tem seu melhor momento na história por conta de várias ações. “Mato Grosso do Sul está realizando porque tem dinheiro. E tem dinheiro porque fez o dever de casa. Não ficou na retórica, na solução fácil, fez uma gestão séria, comprometida com resultado. Não é varinha mágica, é gestão. E por isso tem dinheiro para aplicar.”
Conforme Riedel, Mato Grosso do Sul é o Estado que mais cresceu nos últimos três anos no Brasil. Nas políticas públicas, o tucano cita os projetos que “estendem a mão”, como o Mais Social, que atenderá até 100 mil famílias e a iniciativa que paga a conta de energia elétrica de 152 mil famílias.
O tucano ainda procura pelo pré-candidato a vice, com principal exigência que não seja figura decorativa. “Quero uma pessoa atuante e não uma figura decorativa, alguém com preparo, capacidade técnica, que conheça Mato Grosso do Sul e possa contribuir na construção de política públicas que efetivamente melhorem a vida das pessoas”, elenca Riedel.
Para o ex-secretário de governo e infraestrutura do governo do Estado, e ex-presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), tanto a vaga de vice em sua chapa, quanto a suplência ao Senado da pré-candidata Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura, ainda estão ‘completamente abertas’.
“Ainda não temos nada definido, temos um espaço de tempo para organizar. Nesse momento de pré-campanha, estamos aproveitando para ouvir as pessoas, estruturar plano de governo para chegar na convenção com proposta sólida para Mato Grosso do Sul”, conclui Riedel.