17 das 24 propostas feitas na campanha de 2018 saíram do papel, segundo o portal G1
Mais uma vez, Reinaldo Azambuja aparece em primeiro lugar na lista dos governadores que mais cumpriram promessas de campanha no levantamento do G1. Balanço final dos compromissos cumpridos nos mandatos que iniciaram em 2019 e terminaram em 2022 foi divulgado nesta quinta-feira (5).
Conforme o levantamento, em quatro anos de gestão, Reinaldo Azambuja cumpriu totalmente 70,83% dos compromissos assumidos durante as eleições de 2018. Na sequência aparecem os então governadores Eduardo Leite e Ranolfo Vieira Júnior, do Rio Grande do Sul (70,58%), Carlos Moisés, de Santa Catarina (69,22%), e Camilo Santana e Izolda Cela, ambos do Ceará (68,42%).
Em relação a Reinaldo Azambuja, o G1 considerou 24 promessas. Dessas, 17 foram classificadas como totalmente cumpridas, quatro como parcialmente cumpridas e apenas 3 não foram cumpridas.
Conforme o site, os compromissos analisados no levantamento foram feitos pelos então candidatos em 2018, durante entrevistas, debates, documentos e agendas eleitorais sobre diversos temas: economia, educação, saúde, segurança pública, entre outros. O G1 levantou tudo o que foi prometido e separou o que poderia ser claramente cobrado e medido. Depois, acompanhou de perto o andamento das promessas.
Após os quatro anos de mandato (2019-2022), Reinaldo Azambuja cumpriu totalmente as seguintes promessas:
– Fazer nova reforma administrativa com fusão de secretarias;
– Implementar programas de formação e capacitação permanente de servidores/as públicos/as em gênero, raça e etnia;
– Implantar o novo marco regulatório da inovação em Mato Grosso do Sul;
– Aumentar o número de empregos formais no estado;
– Aumentar o número de escolas com tempo integral em MS;
– Aumentar a oferta do Vale Universidade e Vale Universidade indígena;
– Ampliar a oferta do Bolsa-Atleta e do Bolsa-Técnico;
– Criar o Programa Substituição de Habitação Precária em terreno próprio;
– Criar o Programa de Reforma e Ampliação;
– Ampliar o Programa Lote Urbanizado em terreno do cidadão;
– Concluir o Aquário do Pantanal;
– Ampliar a estrutura portuária e o uso da hidrovia do Rio Paraguai;
– Tornar Mato Grosso do Sul área livre de aftosa sem vacinação;
– Implantar o Sistema Informatizado de Licenciamento Ambiental;
– Implantar o programa de pagamento por serviços ambientais;
– Criar 947 novos leitos hospitalares;
– Convocar mais de 1,2 mil aprovados em concurso e fazer novos chamamentos todo ano.
Outros quatro compromissos assumidos durante a disputa eleitoral foram cumpridos em parte:
– Implantar novas unidades do ‘Fáceis’ e melhorar as existentes;
– Melhorar índice do Ideb;
– Concluir o hospital de Três Lagoas, complementar o de Dourados e ampliar investimentos na regionalização da saúde;
– Construir 3 novos presídios.
Três promessas não foram cumpridas:
– Construir ponte sobre o Rio Paraguai;
– Reformar a malha ferroviária oeste de Três Lagoas a Corumbá;
– Universalizar o esgotamento sanitário nas cidades operadas pelo Estado.
O Governo do Estado apresentou justificativa para cada uma delas. A ponte sobre o Rio Paraguai não foi construída pelo lado de Mato Grosso do Sul até o fim do mandato. Já no lado do Paraguai, a travessia começou a ser fundamentada. A ponte ligará Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta, no Paraguai. A construção está no cronograma de conclusão, prevista para entrega em dezembro de 2024.
Em relação à malha ferroviária, o Governo informou que apresentou à União uma defesa sobre a importância da reforma da Malha Oeste, após a concessão ser devolvida ao governo federal. Porém, não houve movimentação na tramitação junto ao governo federal.
Por último, não houve universalização do serviço de esgotamento sanitário em Mato Grosso do Sul, uma vez que obras seguem em andamento e a atual porcentagem de cobertura é de 60%.