Na tribuna, o deputado estadual Rafael Tavares (PRTB), integrante da 12ª Legislatura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), falou nesta manhã (14) sobre a decisão do Tribunal Regional de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), de cassação de seu mandato. “Continuaremos nosso trabalho com independência no fortalecimento da Direita no Estado de Mato Grosso do Sul. Iremos recorrer dessa decisão equivocada. Meu recado para todos os conservadores sul-mato-grossenses hoje é ‘Não parar, não precipitar e não retroceder, quem dura até o final, vence’”, declarou.
O deputado solidarizou-se com as duas candidatas também punidas pelo TRE-MS. “Me solidarizo as duas candidatas do PRTB que foram punidas com oito anos de inegibilidade, em nome da cota de gênero, julgada por sete juízes homens”, desabafou Rafael Tavares. “Sou o primeiro cassado assim no Estado, será que é porque eu sou conservador e independente? Se for por isso, que se esforcem para me cassar, porque eu não vou mudar. Eu cheguei aqui pelo caminho certo. Minha campanha custou R$ 40 mil de vaquinha online”, concluiu.
O deputado João Henrique Catan (PL) considera que algumas decisões da justiça eleitoral devem ser revogadas. “Comungo do mesmo sentimento de injustiça, eu respeito as decisões da Justiça, mas estamos aqui para questionar, pois muitas decisões das cortes judiciais tiveram desfecho diferente do desejado da população. Precisamos trazer nesta Casa uma reflexão para que os mandatos não sejam do partido. Ainda existe a ideia que as pessoas votam no partido, as pessoas votam em pessoas, e desejam ver o mais votado dessa agremiação. Convido você a fazer parte do nosso partido e faço questão de ser o abonador de sua ficha no Partido Liberal”, afirmou.
O deputado Lidio Lopes (PATRI) também falou sobre a dificuldade que alguns partidos têm para conseguir completar a cota de gênero. Vejo com tristeza que a decisão do TRE de Mato Grosso do Sul. Montar uma estrutura partidária com densidade não é fácil, defendo a cotização no Parlamento, e não no partido. Já tivemos aqui uma Legislatura com três deputadas. Não somos nós que criamos essas barreiras, são as próprias mulheres que não querem disputar as eleições. Rafael Tavares teve o nome apreciado e tudo aprovado em sua candidatura, é um absurdo o que faz o TRE-MS. Decisões sem precedentes e com duplicidade”, considerou.