Na ShowTech, em Maracaju, o pré-candidato ao Governo falou da importância do tema para o aumento da produção e a conquista de novos mercados
“Produção, ciência e tecnologia são fatores que não podem estar separados quando pensamos em desenvolvimento”, afirmou o pré-candidato ao Governo do Estado, Eduardo Riedel, na abertura da ShowTec, em Maracajú, na última quarta-feira (25).
Para Riedel – que em suas passagens pelas secretarias estaduais de Governo e Infraestrutura – privilegiou esta simbiose entre tecnologia e produção – eventos como a ShowTec são vitais para o empreendedor que busca mais competitividade e o desenvolvimento do seu negócio.
“O Brasil tem aumentado exponencialmente sua produção agropecuária, e o responsável por isso é o produtor rural, que tem colocado a tecnologia em seu favor”, complementou o pré-candidato.
Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), é preciso aumentar em 40% o volume de produção agropecuária no Brasil, para atendermos as demandas de todo o mundo. Para Riedel, este objetivo não deve ser alcançado as custas da biodiversidade do país, mas com ciência, tecnologia e a conversão de áreas degradadas. “É assim que nós vamos aumentar nossa produção, e temos todas as condições pra isso. A ShowTech é um exemplo desta estratégia, reunindo toda informação que há no setor tecnológico da produção rural”.
CARBONO ZERO
Eduardo Riedel também falou sobre a redução de emissão de carbono, e de como este objetivo é importante para o setor.
“O Mato Grosso do Sul saiu na frente com uma proposta ousada, mas possível de ser implementada: chegar a 2030 com a neutralização de todos as emissões de carbono. A agropecuária tem um papel fundamental neste processo, através da tecnologia. Este é um compromisso meu: vamos chegar a 2030 trabalhando seriamente em busca do carbono neutro”, assegurou.
Para o pré-candidato, este é um objetivo a ser alcançado não só pelo aspecto ambiental, mas econômico também. “O carbono zero tem um significado gigantesco em âmbito global. Um estado do porte do Mato Grosso do Sul, ao oferecer sua produção aliada a neutralidade da emissão de carbono, faz a diferença nos mercados internacionais”, concluiu.