Se passar o pente-fino, Adriane Lopes deixa Funesp, Semadur e SAS mais leves
O excesso de servidores contratados por conveniência política torna a máquina pública mais pesada e lenta do que já é. Além disso, espreme ao máximo o orçamento, desviando-o para fins nada republicanos. De olho nessa realidade, logo que assumiu a chefia do Executivo a prefeita Adriane Lopes (Patriota) iniciou um corajoso processo de corte nos gastos que vieram da gestão anterior – do prefeito Marquinhos Trad (PSD) -, entre os quais as despesas com pessoal.
Várias pessoas nomeadas para cargos em comissão foram exoneradas e isso gerou fortes protestos de “padrinhos” políticos responsáveis pelas indicações. Apesar disso, Adriane Lopes garantiu que não recuaria, tendo em vista o elevado grau de precariedade das finanças municipais e o risco de sua gestão ser acometida de uma crise de governabilidade. Por isso, é preciso manter e fortalecer a disposição e a coragem para salvar as finanças da prefeitura e investir em prioridades reais da população.
Para verificar e encontrar os nichos de despesas supérfluas ou de contratações suspeitas a prefeita já tem algumas pastas e áreas para fazer seu trabalho. Três exemplos são gritantes, com gente contratada que não sabe nem para quê, mas todo fim de mês ganha o seu, às vezes um supersalário de dar inveja aos próprios chefes: Semadur (Secretaria de Meio Ambiente), SAS (Secretaria de Assistência Social) e Funesp (Fundação do Esporte). O que se comenta é que, quando prefeito, Marquinhos Trad nomeou tanto que pôs gente até pelo ladrão.