Uma sensação que paira no ar até para os menos ligados nas ações dos políticos, foi confirmada pelo Instituto Ranking Brasil. A avalição da administração do prefeito Marquinhos Trad despencou ladeira á baixo.
Conforme mostra mais uma rodada de pesquisa divulgada na manhã desta quarta-feira (23), a avaliação “negativa” de Marquinhos chegou a 31,20% (ruim ou péssima). Após obter a maior avaliação positiva de 56,50% em junho de 2020, agora o prefeito está com aprovação de 29,10% (bom e ótima), queda de 27,40%, enquanto que 37% a consideram regular. Não sabem ou não responderam somam 2,70%.
O levantamento aferiu a opinião dos moradores de Campo Grande sobre os maiores problemas do município. A saúde, falta de médicos e falta de remédios são os maiores alvos das queixas com 25,50% dos entrevistados.
Em seguida, com altas pontuações estão os impostos como IPTU, ISS e as taxas (22,20%), inflação e o custo de vida (20,10%), falta de emprego e renda (16,40%), gasolina, água e luz foram lembrados como muito caros (13,70%), ônibus velhos sem ar-condicionado (10,30%), falta de cobertura nos pontos de ônibus (9,50%), terminais sujos e ônibus com atrasos constantes (8%), cidade suja e bairros com aspecto de abandono (7,90%), falta de serviço de tapa-buracos em várias ruas (6,70%), aumento de favelas (5,80%), falta de vagas nas creches (4,40%), transito travado(3,20%), falta de moradias (2,60%), prefeito só cuida do centro da cidade (2,40%), dentre outros.
Tudo isso apontado diariamente pela FOLHA DE CAMPO GRANDE. As matérias mostram o desleixo da gestão, a falta de cuidado com quem mais precisa, além disso ações que beiram a violência e condolência absoluta com os mais privilegiados.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de março de 2022, em Campo Grande, capital sul-mato-grossense. Foram realizadas 1.000 entrevistas presenciais em todas as regiões: Anhanduizinho 28,80%; Bandeira 13,40%; Centro 10,10%; Imbirussu 12,60%; Lagoa 13,20%; Prosa 10,00%; Segredo 11,50%; Distritos de Anhanduí e Rochedinho 0,40%. O levantamento tem o registro no TSE de número BR-05598/2022. A margem de erro máxima estimada foi de 3%, para mais ou para menos.