Eleitos para o Diretório Nacional, lideranças garantem que o partido vencerá seus desafios
Depois de evitar uma disputa interna, convencendo o ex-senador José Aníbal a retirar sua candidatura, lideranças e filiados do PSDB elegeram na quinta-feira (30) a nova direção nacional. O ex-governador de Goiás e ex-senador Marconi Perillo, o novo presidente do Diretório Nacional, substitui o governador gaúcho Eduardo Leite e para enfrentar os desafios nacionais afirma contar com a militância e os membros da direção, entre os quais o tesoureiro, Reinaldo Azambuja, e um dos vice-presidentes, Eduardo Riedel.
Para Reinaldo Azambuja, ex-governador e presidente do diretório sul-mato-grossense, as raízes programáticas da social-democracia foram plantadas em solo firme e tiveram sua serventia reconhecida plenamente em todo o País. Ele vê com otimismo a perspectiva aberta com a eleição de Perillo em chapa única, demonstrando o interesse geral pela unidade.
O governador Eduardo Riedel reforçou as contribuições da sigla para a política nacional. “A gente chega com um partido que nunca perdeu as suas raízes e, principalmente, o seu rumo. Somos guardiões de um conjunto de ações que projetam um Brasil melhor”, disse. “Se precisa fazer oposição, somos oposição. Se precisar aplaudir, vamos aplaudir. Porém, nós temos personalidade própria”, completou.
O ex-presidente Eduardo Leite e outras lideranças nacionais sabem que a presença de dois gestores aprovados pela população é importante para o diretório, sobretudo pela expectativa do apelo do programa partidário que mostrou a Mato Grosso do Sul, de uma forma vitoriosa, o “jeito tucano” de governar. O deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) disse que os atores políticos do partido tiveram maturidade para convergir. “Esta manifestação, consensuada, significa maturidade”, definiu.