Presidente nacional do PSDB estuda união com PSD ou MDB e reconhece força tucana em MS
Ao estabelecer suas condições para formar uma aliança visando às eleições de 2026, o ex-governador goiano e presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, afirmou que as disputas municipais de 2024 alinharam algumas situações imperativas para os futuros entendimentos partidários. Ele disse que já faz uma avaliação sobre a união entre tucanos e pessedistas ou emedebistas.
As conversas não vão girar somente em nível de cúpula, apesar de algumas iniciativas já ensaiadas por Perillo e os presidentes Baleia Rossi, do MDB, e Gilberto Kassab, do PSD. As diversas lideranças tucanas do país vão se manifestar, tendo em vista o histórico partidário de procurar sempre uma solução democrática. Perillo reconhece, por exemplo, a força e o prestígio de Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, lideranças que deram ao PSDB sua maior vitória nas eleições municipais recentes.
Perillo enfatiza que a condição para unir o PSDB a outros partidos é ter candidatura própria à Presidência da República. Além disso, os aliados neste bloco devem ser oposição a Lula ou desligar-se de seu governo. O MDB tem até ministérios, um deles, o de Planejamento, confiado a uma sul-mato-grossense, a ex-senadora Simone Tebet.
PROTAGONISMO REGIONAL
Perillo não ignora que precisa estar bem atento ao que pensa o tucanato guaicuru. Os números da eleição de outubro fazem um apelo categórico. Se nos outros estados o PSDB viu diminuir sua hegemonia na quantidade de prefeituras, em Mato Grosso do Sul o partido sobrou, ampliando de 37 para 44 prefeitos e prefeitas em relação a 2020.